domingo, 30 de outubro de 2011

varzim 3 - chaves 0


Entrei no estádio do Varzim com uma azia rapaz que nem me aguentava, tudo por culpa do vinho do Varzim. Bem disse à minha mulher: quem te mandou comprar o vinho? Oh home vi o Chitãozinho e o Xororó a promover e pensei que fosse bom.


Bom o carago! Passei o jogo todo a arrotar. As outras duas garrafas vão para fazer champarrião. É o destino. Desta vez levei o meu radinho a pilhas para ouvir o andamento do resultado do Ribeira Brava. É que o Varzim planeava o assalto à liderança. Bonito! É um clube falido mas planeia as coisas e planeia bem. Foi o jantar com 70 pessoas para angariar fundos, mas os que lá estavam eram os da Direcção mais os amigos, todos tesos, quer-se dizer, sem dinheiro para dar ao clube. Mas está bem, o que interessa é a intenção.

E intenção não faltou a Dito que, mais uma vez, fez mexidas no plantel de forma a dizimar a estratégia do adversário que, disse-se por aí, é um dos candidatos à subida.

Na baliza esteve Cristelo, o quarteto defensivo com Almeida, Ribeiro, Joca e Diogo, a linha média com Fábio, Evaldo e Jeremias e o trio atacante com Paulinho, Morais e Tomé. Um onze de luxo.

Ainda me estava a sentar com o meu pacote de batatas fritas e já o Varzim marcava o primeiro, através de Fábio numa jogada de insistência em que utilizou o corpo para empurrar o esférico para o fundo das redes. A par do golo do Benfica ontem, este do Varzim foi o mais rápido da história da humanidade.

Em cima do intervalo centro largo do lado direito do ataque do Varzim, o guarda-redes falhou a intersecção e Fábio aponta o segundo golo, façanha que haveria de repetir aos 11 minutos da segunda parte com um potente remate à entrada da área, sem qualquer possibilidade de defesa. Foi um art trick de Fábio.

Aos 32 minutos o árbitro foi "perdulário" ao não mostrar o cartão vermelho a Chico do Chaves por entrada violenta sobre Edinho do Varzim. Sindicâncias e incidências do jogo.

Com esta vitória sobre mais uma equipa amadora o Varzim já leva 8 pontos de avanço sobre aquela que era apontada como o rival directo na subida. Valha-me Deus, pobreza franciscana!

O Ribeira Brava de Bragança é que voltou a ganhar o que deixa tudo na mesma nos lugares cimeiros.

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