sexta-feira, 21 de outubro de 2011

correntes d'escritas com data marcada

É verdade amigo bombeiro do PSD, está garantido o Correntes para 2012. Esta é uma notícia que deve alegrar todos os poveiros, os que são por nós e até os que são contra nós e passo a explicar porquê. Tal como as barracas da praia no Verão que dão sustento a muitas famílias poveiras que de outra forma se viam lançadas para a miséria social e humana, o Correntes D'escritas digamos que é assim como as barracas de Inverno, do General Inverno, como eu gosto de chamar, carago, que lhe tenho um respeitinho que Deus me livre! E nota-se às claras e às evidências que o Inverno sem Correntes seria um Inverno triste, um Inverno cinzento, um Inverno sem sal e pimenta. São aos milhares as pessoas que invadem a cidade, com as ruas repletas de alegria, com poesia, teatro, marionetas e até música, pasme-se amigo Bombeiro!, música, música para todos os gostos e feitios que muitos até pensam que é o Festival de Músicas do Mar que muito deu que falar. Há muito malandro que anda à boa vida e que passa a vida nos cafés a dizer mal dos nossos governantes que diz que a Câmara Municipal, na pessoa do seu Presidente, o Sr. Dr. Macedo Vieira, gasta muito dinheiro com o Correntes, servindo-se do site da despesa pública para retirar argumentos, falsos na maioria dos casos e nos restantes também. Para o Correntes de 2011 foi paga à Agência Castro o valor de 12 628,66 € para passagens aéreas para os escritores, dizendo os tais do costume que é um exagero. O meu amigo Bombeiro veja aqui. E o mesmo se diga dos 18 423,84 € pagos ao Axis Vermar Hotel, como pode ver aqui. Ai, quer dizer, o homem vai para Toronto e é porque vai para Toronto, os homens vêm à Póvoa e ai que Deus rei porque vêm para a Póvoa. Ide trabalhar pá! O que é 12 628 mais 18 423 Euros comparado com o TGV que o Sócrates queria construir? E comparado com o novo aeroporto? Não é nada. E o retorno que a Póvoa tem a nível de turismo compensa largamente os gastos. Reparem nos restaurantes cheios por altura do Correntes, nos hoteis esgotados, no comércio tradicional muito mais animado e o poveiro mais alegre e divertido do que nunca. As crianças a lerem na rua os livros dos escritores, os professores a acompanharem e as livrarias a agradecerem. Deixem de ser velhinhos do Restelo pá!

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