sexta-feira, 28 de setembro de 2012

o golpe fracassado do firmino

Firmino viu a luz ao fundo do túnel quando o Outro o convidou para ser o Presidente do partido. Pensou: de presidente do partido chego a presidente da Câmara em dois tempos, eheheh!
Antecipando a entrada das mulheres na política, Firmino tratou de contactar uma moça que cantava no coro da Igreja e assumias as vestes de catequista nas horas vagas. Tem o perfil que me interessa, pensou Firmino.

Firmino tinha uma visão romântica das mulheres. Recorda um certo dia em que acompanhado pela Maria Celeste, a sua assessora para a cultura, lhe perguntou a idade: Oh pá que maçada Firmino! Olha tenho anos perdidos no tempo, respondeu ela.

Oh que romântico Maria Celeste!

Oh pá, olhós pássaros a cantar meu, olhas as folhas a cair.

Oh Celeste já me deixaste deprimido, pá. Aquele que vem ali não é o Eça de Queiroz?

Não, esse já morreu.

Oh que tragédia em três actos.

Já Buenos tinha aquela visão carnal típica do homem musculado, do homem que reage com violência, do homem que cospe para o chão. Para ele só havia duas expressões para caracterizar as mulheres: “eia que mamões” e “eia que coxões”. Tudo o mais era palha, era perda de tempo.

De forma que, para responder a Firmino, tratou de arranjar para sua número 2 e mulher de confiança uma moça que vendia pipocas na rua, dava explicações de francês e fazia musculação no ginásio do Jiló. Era conhecida por todos pela Maganinha das Pipocas.

A comandar a juventude estava na época um parte-pedra que só sabia organizar jantares em que chamava a comunicação social para dizer que iam abordar os problemas dos jovens. Iam nada, iam era espreitar as coxas das colegas do partido por baixo da mesa, os sacanas. Mas tinham o apoio do Buenos que era o que interessava.

Quando a catequista de seu nome Assunção largou o microfone da Igreja para assumir os destinos da juventude, tratou de enviar recados redigidos pelo Firmino para impressionar os cidadãos.

Nos próximos três meses, dizia ela em directo para as televisões, vamos organizar palestras sobre os jovens e convidar figuras de renome para esclarecer os pais sobres os problemas da infância e da adolescência. Vai ser um por mês, gritou com ar triunfante. Vamos visitar as aldeias e auscultar os jovens que trabalham o campo, é, que trabalham a terra, é, que levam o gado a pastar. É, diziam todos em coro, tal e qual como na Igreja.

Buenos nem acreditava no que ouvia: esta gaja está a sair dos cascos. Preocupou-o a corrida que o parte-pedra tinha levado nas eleições, mas fraco por fraco mais vale ir duma vez. Mas as ideias que ela apresentava deixavam-no com a pulga atrás da orelha.

Entretanto Firmino regozijava de felicidade. Estou no caminho certo, estou no caminho certo, esta Assunção é poetisa de certeza. Oh que paixão, dizia ele já vendo poesia por todos os lados.

Os meses foram passando, foram passando sempre lentamente até que a Assunção desapareceu de circulação. Quanto à Maganinha exibe a sua musculatura, meteu uma funcionária a vender as pipocas e quer ensinar francês aos comerciantes para eles entenderem o inglês dos turistas.

O golpe de estado do Firmino fracassou e já há quem diga que quer dizer adeus à política.






terça-feira, 25 de setembro de 2012

lisboa é muito fraquinha

Os séculos já nos habituaram a estas injustiças, as injustiças dos homens, as injustiças das mulheres também, digo eu. Aqueles que na sua época demonstraram trabalho de qualidade acima da média raramente são reconhecidos e admirados. São preciso anos, décadas, séculos para ver esse reconhecimento.

Vem esta introdução, amigo leitor laranja do nosso partido PSD, a propósito do trabalho que esse vereador laranja, o Afonso Oliveira que com todo o mérito é agora deputado da nação, fez relativamente à culinária poveira que é hoje mundialmente reconhecida. Basta lembrar como a pescada e a rabanada poveiras são conhecidas no Brasil e na China. Eu tenho memória e lembro de ler semanalmente os pratos que os restaurantes poveiros confeccionavam para todos, sem excepção. E quem recomendava esses pratos? Era o Afonso Oliveira, meu amigo laranja.

Ainda me lembro o suspense nos restaurantes:

Patrão o que vai ser esta semana?

Peraí que deve tar a chegar o fax. Olha já tá a sair.

O que diz patrão?

RAJÕES

Agora veio aquele Costa de Lisboa, do partido do Sócrates, fazer uma coisa igual, quer dizer, igual não é porque aqui na Póvoa é tudo feito com originalidade. Ora vejam:

Lisboa Restaurant Week: Cozinha de autor a 20 euros!


Cozinha de autor. Vê-se mesmo que estes tipos não percebem nada disto. E depois custa 20 euros. Francamente, para custar 20 euros é porque não vale nadinha. Oh pá, eu já estou farto de avisar:

VINDE À PÓVOA VER COMO SE FAZ!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

os ciúmes de firmino

Firmino sentiu que foi um sonho tornado realidade, tipo conto de fadas, o convite que o Dr. Outro lhe fez para ser vereador. Famoso entre a população jovem, enquanto professor, por ministrar as aulas de forma cantada, tipo missa do galo, de que é exemplo o ensino de Sócrates:

Sóóócraaateeees fooooi um graaaaande filóóóósoooofooo! E os alunos: Ámen!

Ainda agora os seus antigos alunos quando com ele se cruzam cumprimentam: sóóóocrates foooooi… …

Mas depois do que se passou com o verdadeiro Sócrates, Firmino não permite o termo do cumprimento e responde ferozmente: foi o carago!

Tirado deste inferno por um convite inesperado, Firmino sempre se sentiu o protegido dentro da Câmara. Embora Buenos mandasse em tudo, Firmino sentia que o seu destino era suceder ao Outro, e o Outro esse desiderato tinha para Firmino. Mas Buenos, com aquela esperteza que lhe é característica, tratou de em conluio com Gurguilho fazer a cama a Firmino perante o olhar aterrado do Outro que passou a encolher os ombros.

Gurguilho só publicava no seu jornal fotografias de Buenos. Era em em fato e gravata, era com calças de ganga, era com fato-macaco, era com calções de banho ou equipado de pugilista, o seu desporto favorito. Já Firmino só aparecia rodeado de livros. Era a Mariazinha que apresentava um livro, era o Góis outro, era o Estevão outro, e Firmino ali como sentinela com uma cabeça do tamanho do mundo.

O seu orgulho foi ferido de modo violento quando se deparou com a entrevista do Dr. Se Vier no jornal do Gurguilho.

Ei Buenos podias ter-me avisado meu, sou um homem da cultura, disse Firmino por telefone do gabinete dele para o do Buenos.

Tem calma, tem calma, o Se Vier tá controlado.

Quando é que me arranjas uma para mim?

Gurguilho tinha uma dupla função junto de Buenos: por um lado publicar tudo o que lhe dizia respeito e, por outro, descobrir todos os podres daqueles que se lhe opunham. Em ambas as funções Gurguilho demonstrava extrema eficácia. Quando um tal de Serafim passou a escrever ums crónicas num jornal da concorrência em que apelidava Buenos de chulo, corrupto e gatuno, Buenos chamou de imediato o contabilista para saber quanto dinheiro havia nos cofres para lhe meter um sangrento processo. Perante a resposta de zero, Buenos telefonou a Gurguilho:

Gurgulhinho meu menino?

Sou eu Buenos.

Preciso dum daqueles teus servicinhos suxos.

Ai é? Quem é ele?

Um tal de Serafim, revolucionário. Vê se é casado e se for trata de saber se é corno. Percebestes?

Percebi chefe.

Gurguilho tinha vários disfarces para seguir estas personagens que incomodavam Buenos. Pegava num chapéu e enfiava à força por cima da cabeleira que mantinha em bom estado, tipo Reginaldo Rossi. Oh:

Embora achasse perfeito o disfarce toda a gente percebia que era Gurguilho. É que só ele e o Beky tinham uma cabeleira estilo Reginaldo, sendo que um imitava o outro.

Alô Buenos?

Diz-me-le, diz-me-le!

É corno.

Num publiques no jornal, guarda no bloco.

Qual bloco?

Aquele caderninho que eu te dei, burro. Escreve lá isso e guarda pra mais tarde, pra num te esqueceres.

Firmino ficou feliz quando dois dias depois recebeu um telefonema de Gurguilho para agendar uma entrevista.

Vê-me lá o que vais dizer, tu vê-me lá, num me estragues a caundidatura! Disse-lhe em tom de aviso Buenos.

Só vou dizer que não me arrependo de nada do que fiz.

Prontos outro que vai chorar.








terça-feira, 18 de setembro de 2012

a póvoa é a capital dos bombeiros


O fato que o Aires levou a São bento da Porta Aberta no encontro com os velhinhos.


Enquanto outras cidades se divertem com feiras medievais, de artesanato, gastronómicas, do livro e da fogaça, aqui na Póvoa trabalha-se amigos laranjas do nosso partido PSD. Aqui o lema é trabalhar. Não é por acaso que a cidade já foi capital de muita coisa, a última das quais foi o epíteto de capital das confrarias, por via da dos sabores poveiros que tão boa conta tem dado de si.
E qual é a novidade neste caso, caro amigo laranja, qual é? Ai não sabe. Então eu passo a explicar e explicar em português claro para todos entenderem, principalmente aqueles mais iletrados ou com dificuldades na leitura.

A Póvoa de Vartzim vai ser a capital da Protecção Civil. É maravilha. Esta é a melhor notícia do ano de 2012 e serve para compensar a tristeza pelo fim do Varazim Teatro, coitados que o partido do Sócrates cortou o subsídio dos criaturas que eles nem máscaras para o carnaval vão ter. Enfim, uma tristeza que até faz doer o coração. Fazei uma peça para os bombeiros pá, digo eu.

E o que vai acontecer na Póvoa?

 
Este foi um evento que muitas cidades disputaram ao centrímetro para terem lá, no seio das suas gentes. Um dos que mais se empenhou foi o nosso vizinho Mário de Almeida, mas nesta guerra a Póvoa ganhou.
 
E já se sabe o que nos espera: milhares de pessoas que vão encher restaurantes, hoteis e gastar muito dinheiro no nosso comércio tradicional que tão faminto está de pão. Sinto que vai haver uma dinamização do turismo, não acha amigo leitor laranja?

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

o dr. se vier é o candidato

O Dr. Se Vier estava farto da vida que levava, aquela rotina de se deslocar para o Hospital e para o Centro de Saúde sempre atrasado, quando não faltava, deixava-o doente e, antes que precisasse de um médico o Dr. Se Vier achou que era tempo de colocar um ponto final.
 
O Dr. Se Vier a que horas vem menina?
 
O Dr. Se Vier  se vier vem daqui a meia hora.
 
Ai, que eu tinha a minha consultinha para as 10 horas. E agora o que faço?
 
A senhora aguarde que pode ser que ele venha.
 
Entretanto um outro doente do Dr. Se Vier meteu-se na conversa e disse:
 
O Senhor Dótôr Se Vier vem atrasado.
 
Incomodado com esta fama que o dava como desleixado e face ao vazio de candidaturas do Partido Sindicalista, Se Vier sem dar cavaco a ninguém foi ter com o Gurguilho, dono do jornal controlado pelo poder, para agendar uma entrevista.
 
Ei Gurguilho já num te via há mais dum ano. Pareces o Beky com esse cabelo.
 
Gurguilho achou, no tempo em que nadava em dinheiro, que ter um jornal era a melhor forma de colocar em papel o hábito de coscuvilhar a vida dos outros. Assim o pensou melhor o fez, até porque a mulher, de nome Carminda, tinha tirado um curso de jornalista numa Universidade que nem o Relvas tinha coragem de frequentar. A primeira medida que tomou foi publicar um editorial em que alardeava a independência relativamente aos partidos políticos, porque eram os culpados de todos os males do mundo. Só que quando se apercebeu que a Carminda não tinha qualquer jeito para a escrita Gurguilho tentou correr com ela e mandá-la para o desemprego. Só mais tarde e no próprio dia se lembrou que Carminda era a sua esposa. Foi o desastre. O jornal começou a definhar, a definhar, os jornalistas sem receber, as dívidas a acumular. Gurguilho, aconselhado por um especialista em vigarices, fecha o jornal e abre outro. Foi aí que o Dr. Se Vier viu a oportunidade de uma vida.
 
E tu Se Vier que é feito de ti?
 
Ei pá Gurguilho sabes como é, o pessoal do partido num se entende e é nestas alturas que nós, os corajosos, temos que aparecer e dar a cara. Num me arranjas uma entrevista no teu jornal?
 
Pá Se Vier tenho que falar primeiro com o Buenos.
 
O Buenos era o gajo que mandava na Câmara. Chamavam-lhe Buenos porque ele tinha a fama de divulgar pelas esquinas as viagens que fazia, pagas pelos empreiteiros e quando foi a Buenos Aires um amigo perguntou-lhe: então que tal Buenos Aires? E ele respondeu: Buenos, Buenos.
 
E ficou o Buenos. Os cidadãos já nem sabem o nome dele, todos o conhecem pelo Buenos e ficam aterrorizados só de ouvir soletrar as letras.
 
Alô Buenos aqui é o Gurguilho.
 
Faz favor, por favor. Respondeu Buenos já aborrecido por ser uma voz masculina. É que Buenos, por vontade própria, só tinha funcionárias à volta dele. Sentia que dessa forma teria sexo quando, como e com quem lhe apetecesse.
 
Era um fartote, dizia ele virado para o espelho que utilizava para pentear o cabelo nas horas mortas.
 
Olha, o Dr. Se Vier, estás a ver?
 
A ver num estou.
 
O Dr. Se Vier que diz que é teu grande amigo, quer uma entrevista no nosso jornal.
 
Manda-o mijar nas cobinhas!
 
O Dr. Se Vier não se conformou com este desfecho e depois de muito pensar decidiu mudar de armas e bagagens para a praça onde ficava a Câmara, de forma que pudesse apanhar Buenos distraído e confrontá-lo com a sua candidatura.
 
Esperou, esperou, esperou, até que por volta das 11h30 sai um tipo vestido de preto de dentro dum BMW. É ele, pensou Se Vier.
 
Passo rápido em direcção ao vulto, só muito próximo se apercebeu que era o outro, o que está de saída.
 
Então Dr. Outro, bem disposto? Disse Se Vier para disfarçar. O Outro nem respondeu.
 
Só por volkta das 17 horas quando já abria a boca de sono e sentia-se como um funcionário público com horário a cumprir é que Se Vier apanhou Buenos escondido atrás da porta a espreitar uma funcionária conhecida por ter seios fartos e usar mini-saia.
 
Apanhei-te seu malandro. Dá aí um bacalhau, disse Se Vier.
 
Então, que se passa? Rugiu Buenos.
 
Meu grande amigo Buenos, sabes que somos amigos de há muitos anos, não sabes?
 
Diz lá que estou com pressa para apanhar a carreira.
 
Sou candidato pelo partido sindicalista e quero-te já dizer que te vou derrotar.
 
Num tens vida. Fumas charuto?
 
Não.
 
Bebes tequilha?
 
Não.
 
Gostas de pizza?
 
Não.
 
Atão num tens vida. Disse Buenos em alusão à sua experiência como viajante.
 
Podias arranjar uma entrevista no jornal do Gurguilho.
 
Por seres meu amigo e se disseres que és meu amigo eu arranjo, caso contrário bai mijar nas saquinhas.
 
No dia da entrevista Se Vier meteu uma gravata com umas calças de ganga e um blazer. Sentiu-se candidato e o partido sentiu que tinha um... ... ...artista.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

o aires é fino

Quando o nosso partido PSD se reuniu na sede para fazer a análise às fotografias da ida dos idosos a São Bento da Porta Aberta, dentro daquela filosofia criada por Daniel Bernardo do crédito de autocarros, fartámo-nos de rir com a roupa do Aires. Eu trato-o por Aires porque somos do nosso partido PSD desde pequeninos e entre nós é tu cá tu lá, tal e qual, tu cá tu lá. Ambos estamos na política de forma séria e comprometida, de amor à causa pública, de espalhar o bem pelo cidadão. E é nos momentos cruciais que se vêm os grandes políticos. Aquele polo branco e as calças de fato macaco ficaram-lhe a matar. Os velhinhos até pensaram que era mais um dos deles. Só que quando o Aires discursou e apelou ao sentimento todos choraram. Até eu que até aqui só estava habituado a chorar com os discursos do Dr. Macedo Vieira, que Deus o tenha politicamente, não é.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

aires tens que fazer a lista

Olha aqui a Aurea. Avante camarada avante, avante que somos todos nós, avante camarada avante. Está ganho Aires. Nem precisas dos velhinhos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

ide chamar philantra a outro!

Nem queria acreditar no que via espalhado pela nossa querida cidade laranja da Póvoa de Varzim: cartazes por todo o lado a chamar PHILANTRA. Parecia aquele moço da rua da Junqueira que põe sempre uns cartazes na porta, em frente à ourivesaria Milhazes, a chamar nomes ao Aires e ao Macedo, que eu não sei quem são. Outro dia um dizia assim:
 
AIRES VIEIRA TRATA DAS DÍVIDAS, DEIXA OS CÃES EM PAZ
 
Este Aires Vieira deve ser de alguma Câmara aí do Norte. Só pode ser. Ele não tinha coragem de se meter com os nossos autarcas laranjas. Levava uma polinheira que nem se endireitava, digo eu.
 
Pelos vistos este Philantra, descobri mais tarde, é um  Festival de Arte Independente. E aqui é que eu me enraiveci. Na Póvoa de Varzim não há nada independente, ouvistes pá? Independente de quê? Independente de quem? Estes gajos estão a abusar da nossa paciência laranja, que é o mesmo que dizer da paciência do nosso partido PSD.
 
Aires tens que tomar medidas para acabar com esta independência!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

o quê?

 
 
Um amigo do nosso partido PSD, laranja como eu, disse-me que nesta foto estava a Drª Lucinda Delgado. Eu disse: o quê pá? Qual delas? Mas ele não soube responder.
 


A Lucinda Delgado a número 2 Aires!
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

o varzim que se ponha fino!


Olha o que veio dizer no Casino que a Hagen já tinha financiamento.


Lembro como se fosse hoje os constantes avisos do Dr. Macedo Vieira relativamente às dificuldades económicas do país e os respectivos efeitos nefastos em toda a sociedade. Ninguém lhe deu ouvidos. Eu chorava perdidamente sempre que o ouvia falar sobre crise económica: eu avisei, chamaram-me velhinho do restelo, mas eu é que tenho razão, dizia ele. Como também o afirmou nas rádios locais que achava que a Hagen era uma empresa que dava garantias de que o negócio estádio do Varzim seria concretizado com sucesso. Isto é o que eu chamo prever o futuro e um homem destes merecia ser primeiro-ministro do nosso partido PSD. Ora vejam esta notícia:



A Hagen, meus caros amigos laranjas do nosso partido PSD, a Hagen. Em minha opinião eles fizeram este serviço só para comprometer o Dr. Macedo Vieira e dizerem: enganaste-te, toma! O Varzim que trate de meter um processo à Hagen para salvaguardar os seus interesses, o Lopes de Castro que contacte o gabinete jurídico para tratar do assunto, para ver se nós, laranjas, vamos buscar algum plim plim.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

mais de 350 mil pessoas na feira medieval

 
Olhó D. Diniz a rir-se.
 
 
É caso para dizer amigo poveiro laranja do nosso partido PSD que a Póvoa é a capital da Feira Medieval. Nem Sines, nem Vila do Conde, nem Caminha, nem Mões (onde fica isso), nem Silves, nem Óbidos, nem Alhos Vedros, nem Évora, nem Coimbra, nem Santa Maria da Feira, nem Castro Marim, nem Penedono ( pá que nome, ai!), nem Sintra e por aí fora. Ficava aqui a indicar as cidades todas de Portugal. Amigos, não tendes hipóteses, a da Póvoa é a melhor e a maior. Deve ser a terceira maior do país, a seguir a Lisboa e Porto. É como a Feira do Livro. Somos a capital das Feiras, nós os da Póvoa. Que categoria! E esta malta só sabe copiar. Viram que isto era sucesso e vieram à Póvoa copiar o modelo. É claro que o Dr. Macedo Vieira, sabendo disso, tratou de retirar os respectivos dividendos e exportou o modelo, como fez com o túnel da Avenida. Ide-vos embora pá!