quinta-feira, 30 de setembro de 2010

doutora carla

O Pinto da Costa que saiba que andas a passear.


Tratam-na por Doutora, mas eu acredito que seja mais um pastel saído dessa Escola que acolhe os piores alunos do secundário e que dá pelo nome de ESEIG. Pouco se sabe sobre ela, a não ser que é regular visita do Zé dos Guarda Chuvas. Uma busca no Google apresentou este admirável perfil:

Distrito: Porto
Concelho: Póvoa do Varzim
Hobbie: Política
Animal: Cão
Comida: Polvo
Música: La isla bonita
Livro: Amor de Perdição
Filme: Titanic
Qualidade: Ambição
Gostaria de Ser: Tão feliz como hoje

Fica o leitor a saber quais os requisitos necessários para se ser deputada da nação, um cargo que deveria ser entregue aos melhores se a política fosse uma actividade revestida da dignidade que lhe é merecida.
Quando aparece em público sempre após contacto prévio com a imprensa, porque sejamos honestos, quem quer saber o que esta tipa anda a fazer, descarrega uma série de banalidades que revelam uma formação mínima e estofo insuficiente para chegar onde chegou.
Nem sequer tem interesse a crítica que dirigiu à forma como o PS está a fazer oposição na Póvoa do Varzim, porque desde logo revela desconhecimento da realidade política poveira, mas assusta ler que foi no rotaract que cresceu «como ser humano e como mulher». Coitada ! Ainda se crescesse como homem! Raios partam o rotaract!


Vá lá confessa-te e diz publicamente o que de facto aconteceu para chegares a deputada.


O seu nome é Carla Bastos.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

cambada de ladrões


Recomendo a visualização deste vídeo sobre a Lei dos Solos em reportagem da SIC e que deveria envergonhar todos os portugueses. Compreendem agora porque há tanta corrupção em Portugal e na Póvoa do Varzim. Percebem porque Desaires Eleitorais está rico? Percebem porque Zé Laia constituiu uma sociedade de compra e venda de imóveis?

Seus burros!





terça-feira, 28 de setembro de 2010

fezes à solta!


Até estou envergonhado com este título e o leitor tem toda a razão em suspeitar de que se trata de assunto relacionado com a nova ETAR, que foi inaugurada com pompa e circunstância, mas, segundo consegui apurar, ainda não se encontra a funcionar na Póvoa do Varzim, ao contrário do que acontece em Vila de Conde. Mais um azar a juntar a tantos outros.
Não! Não se trata disso.
Desde logo uma reclamação formalizada por carta aberta enviada a todos os jornais locais: meus amigos os jornais estão a chegar com duas semanas de atraso a Guimarães, cidade que adoptei para viver e conviver amorosamente. É irritante um poveiro de gema como eu estar duas semanas sem notícias da sua linda cidade de Zé Laia.
Mas nem tudo são más notícias e, às vezes, há males que vêm por bem. Estava eu um dia destes a folhear o melhor diário da Póvoa do Varzim, o "Póvoa Semanário" quando dei de caras com as bandeiradas da última página. Eh eh eh! Muito me ri. Ri-me sozinho que é a forma que eu mais gosto de rir. Quando um homem ri sozinho é porque encarou algo com muita graça.
Repare o leitor nesta bandeira vermelha:

Já há muito tempo que se falava de falta de segurança no interior do Porto de pesca. Veja bem. Mas o José Festas veio pôr o dedo na ferida. E como? Perguntará o leitor. Denunciando essa falta de segurança que há muito era conhecida. Eh eh eh!



Agora repare nesta outra vermelha:


As zonas são o que menos interessam...Eh eh eh! Só apercebendo o criatura mais tarde pelo cheiro, porque ele na hora não apercebeu que tinha pisado as fezes à solta. Eh eh eh!


E agora uma terceira bandeira vermelha: num parágrafo são utilizadas 6 vírgulas, uma das quais para isolar a palavra "já", ou seja: "infelizmente, e como é, já, habitual, este ano escolar iniciou-se, mais uma vez, com falta de auxiliares e professores". Eh eh eh!

Resta-me desejar, à Direcção do jornal, que, mantenha esta, veia cómica, para divertimento, já, agora, e sempre, de todos aqueles, poveiros, não poveiros, e por adopção, da Póvoa, do Varzim, e, que, consiga, manter-se por muitos, e bons, anos.

Eh pá de onde vieram tantas vírgulas. Maldição! Eh eh eh!

domingo, 26 de setembro de 2010

andam a tramar o zico!


Zico, ladeado pelos comandantes e pelos lacaios de Zé Laia, explica os contornos do negócio.


A solidariedade, a boa vontade, o amor pelo próximo foram sempre valores desrespeitados na Póvoa do Varzim. E Zico, sim Zico, esse homem voluntarioso que iniciou a carreira de empresário a lavar retretes em França quando lá esteve emigrado com o Tony Vieira, tem sido alvo da chacota daqueles que vivem com o mal dos outros.
No dossier auto-escada para os Bombeiros o trabalho solidário de Zico tem sido boicotado por todos aqueles que são colaboracionistas de Zé Laia.
É de recordar que Zico se prontificou a pagar o dito veículo do bolso dele, mas alguém apresentou um orçamento que logo o fez mudar de ideias. Depois apelou aos outros empresários. Desses só o Zé dos Guarda Chuvas correspondeu aumentando as taxas da Feira de Antiguidades e pondo em risco a sua sobrevivência.
A Câmara não podia ajudar mas Desaires Eleitorais já deu metade do valor arrecadado, ou seja cerca de 200 000 Euros.
Esses 200 000 Euros já foram desviados para uma conta na Suíça em nome de Zé Laia.
Como o dinheiro não pingava Zico achou por bem envolver os bombeiros de Vila de Conde, os quais acederam mas com a condição de os veículos lá ficarem estacionados. Zico vergou-se perante tamanha ignomínia e assim será, com a desculpa de o Quartel poveiro não aguentar o peso.
Para acabar de vez com as aspirações de Zico, Desaires Eleitorais obrigou-o a envolver Zé Ferinha no esquema, o tal que tendo uma farmácia em casa viu o seu nome ser ilibado do processo de aplicação de doping no ciclismo, apenas porque o tribunal não conseguiu provar que esse arsenal de medicamentos fosse utilizado nos atletas. É já no Domingo, tendo Vanessa Fernandes como madrinha, a tal que recebe da Câmara 200 Euros por mês para treinar e dizer bem da cidade. Vendes-te por pouco estafermo! e Aurora Cunha como padrinho, ou faz de conta.

Andam a tramar o Zico!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

como eles andam caladinhos!







O Farto já anda aí a passear com a viola no saco. Há quem garanta que será o próximo cantor de melodias de sempre na Rua da Junqueira. O outro, o mentor do projecto, anda desanimado. A perspectiva de vender o seu ao CDP gorou-se, não porque não fosse incansável na forma de manipular assembleias com vista a obter resultados favoráveis, mas porque a conjuntura económica o traiu, a ele e a todos os outros que se preparavam para obter dividendos fabulosos com o negócio de terrenos. Nada a que os poveiros da Póvoa do Varzim não estejam habituados. Porém, mais uma vez, foi de forma passiva que todos viram o desenrolar dos acontecimentos. Um fazia depender o seu sucesso como Presidente desse negócio, outro queria boleia para o que já estava a garantir transporte. Não vivo com o mal dos outros, mas o Varzinho e o CDP sobreviverão com o mal deles.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

desaires eleitorais é remediado

Momento em que Desaires Eleitorais entrega uma taça de papel ao segundo classificado.


Muitos poveiros da Póvoa do Varzim se interrogam sobre a origem do elevado património que Desaires Eleitorais ostenta publicamente. Claro que nesta atitude há um misto de inveja e curiosidade, uma doentia e outra saudável até porque Desaires é uma figura pública embora raramente circule em público, julgo que por receio do cidadão. Muito comentados são os veículos automóveis topo de gama, um Audi e um BMW para além de um Volvo da autarquia. Mas como tudo na vida também isto tem uma explicação. Em tempos não muito remotos, Desaires era frequentador do Bar do Lexotan, o qual cresceu de forma desmesurada, estranhamente para muitos. Pois um dia a OLá decidiu fazer um concurso para sortear um automóvel como primeiro prémio, um pacote de batatas fritas como segundo e um banho solar de chuveiro oferecido pelo Zé Laia. Não é que Desaires ganhou o primeiro prémio? É muita sorte. Já este ano o mesmo bar decidiu fazer um concurso de karaoke, aliás muito comum por aqueles lados. Primeiro prémio um Citroen C6, segundo prémio um chocolate preto e terceiro um calipo. Desaires chegou lá e juntamente com a mulher cantou "total eclipse of the heart". Ganhou e ganhou de cabazada. Como o Citroen era de uma marca indequada para a sua figura, Desaires resolveu trocar por um BMW. Está explicado? Invejosos.

Na próxima oportunidade explicarei os apartamentos. Seus invejosos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

o hitler solidário


Fátima tinha a mãe muito debilitada fisicamente. Era um período em que a senhora necessitava de acompanhamento 24 horas por dia. Fátima não tinha possibilidades de fazer esse acompanhamento por muita vontade que tivesse. Seria o desemprego e o surgimento de dificuldades ainda maiores na vida. Nos seus 45 anos Fátima dificilmente conseguiria regressar à vida laboral. Era muito importante colocar a sua mãe num lar, onde a companhia de outros idosos e a assistência médica e de enfermaria permitiria ter algum descanso mental. Recomendaram-lhe uma entrevista com o Hitler da Santa Casa da Póvoa do Varzim. Fátima compareceu no dia e hora marcados. Quando entrou no gabinete Hitler matava moscas. Fez sinal com o minúsculo bigode para que Fátima se sentasse. O que a traz por cá, perguntou com a voz cavernosa. Fátima explicou o que pretendia. 300 contos. Como 300 contos? Traz-me 300 contos e a tua mãe entra. Fátima acedeu e a mãe entrou. Um mês depois faleceu. Quero os meus 300 contos de volta. Gastei-os em pasteis de nata.

domingo, 19 de setembro de 2010

será verdade?




Fotos do Peliteiro

Custa-me acreditar que Zé Laia e o seu braço direito, Desaires Eleitorais, tenham definitivamente abandonado a política de verdade a que habituaram os poveiros da Póvoa do Varzim. Que o diga o advogado Ribeiro, esse chorão, que tem sempre uma cartinha para enviar aos jornais, chamando a atenção para as declarações que Zé Laia profere, no sentido da sua profundidade e oportunidade. Para quem proclamou um turismo de qualidade para a cidade e depois vem demonstrar contentamento pelo aumento do número de visitantes só pode mesmo ter um defensor: o advogado Ribeiro.
Depois do anúncio do funcionamento da ETAR não parece de bom tom duvidar das palavras de Desaires Eleitorais quando afirma que as análises à água do mar este Verão foram excepcionais.
Creio, pois, tal como o advogado Ribeiro, que Peliteiro forjou as fotos acima publicadas.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

vendo pente



Safou-me bem em Palma de Maiorca no ano passado. Um pente maravilha com todos os dentes em osso e pele, quer dizer só osso. Sem lêndeas, narrativas ou cabelos de espécie alguma. Uma semana de uso apenas. Custou-me 20 euros, mas vendo por 5 por ser para quem é. Com todos os dentes intactos, grossos para cabelo e finos para bigodes.



Olá! Alguém está a mais aqui.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

coitado do vicente


Vicente estava feliz. Era a concretização de um sonho antigo a construção de um anexo à casa que os pais lhe deixaram em herança. Tudo pintadinho, tudo limpinho, tudo arranjadinho para qualquer filho que viesse a passar por problemas na vida. 5 000 contos foi quanto custou o empreendimento, ainda antes da entrada do Euro. Custou-me os olhos da cara, pensou Vicente. Porém, um qualquer Ilídio Marques motivado por invejas antigas foi denunciar o caso aos serviços de Zé Laia. De imediato apareceram 3 tipos vestidos de preto. Sem pronunciar qualquer palavra escreveram uns papeis que Vicente não percebeu. No final, a notificação de que deveria demolir o anexo e a coima de 500 contos por levar a cabo uma empreitada sem a devida autorização legal. Vicente desesperou. Praticamente não dormiu nesse fim-de-semana. Na segunda-feira desloca-se aos serviços de Zé Laia. Amável o Engenheiro dos Caracolinhos recebeu-o prontamente. Pois é amigo o senhor tem aqui um bico de obra para resolver. O que é que eu faço senhor doutor? Engenheiro, engenheiro se faz favor, disse o Caracolinhos passando de um tom amável para um desagradável. Ora o senhor quer o anexo num quer? Quero sim senhora. Num quer pagar a coima pois não? Não senhor. Então vai fazer o seguinte: vai-me trazer 2 000 contos e eu perdoo-lhe tudo. Vicente suou só a pensar em conseguir o dinheiro. Pode ser um cheque Sr. Engenheiro para daqui a 15 dias? Cheque é o seu pai seu borrabotas, gritou o Caracolinhos. Traz-me aqui em dinheirinho vivo, percebeste? Sim senhor, senhor engenheiro. No dia seguinte, Vicente entregou os 2 000 contos ao Caracolinhos. Este contou nota por nota. No final desmunhecou e cantou. O Vicente, coitado, esse fugiu assustado.









Saiu do edifício e entrou na porta ao lado. A conta estava mais recheada.