terça-feira, 28 de setembro de 2010

fezes à solta!


Até estou envergonhado com este título e o leitor tem toda a razão em suspeitar de que se trata de assunto relacionado com a nova ETAR, que foi inaugurada com pompa e circunstância, mas, segundo consegui apurar, ainda não se encontra a funcionar na Póvoa do Varzim, ao contrário do que acontece em Vila de Conde. Mais um azar a juntar a tantos outros.
Não! Não se trata disso.
Desde logo uma reclamação formalizada por carta aberta enviada a todos os jornais locais: meus amigos os jornais estão a chegar com duas semanas de atraso a Guimarães, cidade que adoptei para viver e conviver amorosamente. É irritante um poveiro de gema como eu estar duas semanas sem notícias da sua linda cidade de Zé Laia.
Mas nem tudo são más notícias e, às vezes, há males que vêm por bem. Estava eu um dia destes a folhear o melhor diário da Póvoa do Varzim, o "Póvoa Semanário" quando dei de caras com as bandeiradas da última página. Eh eh eh! Muito me ri. Ri-me sozinho que é a forma que eu mais gosto de rir. Quando um homem ri sozinho é porque encarou algo com muita graça.
Repare o leitor nesta bandeira vermelha:

Já há muito tempo que se falava de falta de segurança no interior do Porto de pesca. Veja bem. Mas o José Festas veio pôr o dedo na ferida. E como? Perguntará o leitor. Denunciando essa falta de segurança que há muito era conhecida. Eh eh eh!



Agora repare nesta outra vermelha:


As zonas são o que menos interessam...Eh eh eh! Só apercebendo o criatura mais tarde pelo cheiro, porque ele na hora não apercebeu que tinha pisado as fezes à solta. Eh eh eh!


E agora uma terceira bandeira vermelha: num parágrafo são utilizadas 6 vírgulas, uma das quais para isolar a palavra "já", ou seja: "infelizmente, e como é, já, habitual, este ano escolar iniciou-se, mais uma vez, com falta de auxiliares e professores". Eh eh eh!

Resta-me desejar, à Direcção do jornal, que, mantenha esta, veia cómica, para divertimento, já, agora, e sempre, de todos aqueles, poveiros, não poveiros, e por adopção, da Póvoa, do Varzim, e, que, consiga, manter-se por muitos, e bons, anos.

Eh pá de onde vieram tantas vírgulas. Maldição! Eh eh eh!

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