quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

buenos queria escrever um livro


Buenos estava triste. Quando soube que o Gonzaga ia lançar um livro, ainda por cima na biblioteca de praia dele, o Diana-bar, lavou-se em lágrimas de desgosto: atão eu que tanto dei à causa pública num tenho um livro. Num se faz pá!
Carias põe um bigode e vai ao Diana ver o lançamento do livro do Gonzaga e compra um. Mas só tragas um, num vá a peste espalhar-se, da-se!
Carias chegou ofegante de tanto correr. Viestes a fugir da polícia ou quê home? Mostra.

"JARDIM À BEIRA-MAR PLANTADO"

Que título bonito!

Tem figurinhas?

Queres as figurinhas pra quê Carias? Desaparece.

Buenos abriu o livro, mas como já vê mal não conseguiu passar da primeira linha. Da-se! Fazei livros com letras grandes, gritou ele para a capa onde estava a foto do Gonzaga.

Firmino onde estás? Estou em casa a ver o Django. Anda já práqui para me leres o livro do Gonzaga.

Alô Repolho chega aqui e traz o %. Já vou patrão.

Alô Daniel Estafermo!

Estafermo é o meu primo, eu sou o Bastardo.

Bastardo passa aqui na sede que vamos ler o livro do Gonzaga. E traz o Peras contigo.

É preciso levar binho?

Da-se só pensa nisso.

Todos reunidos Buenos centrou-se na capa: quem é este gajo?

Sou eu qandera mais novo.

Tu Bastardo!! És feio. Digo-te mais se num fosse o cabelo eu ia dizer que era o Firmino.

Aqui Firmino começou a chorar. Gozainde, gozainde!

De repente Repolho fica branco: pá táqui a reportagem fotográfica.

Adonde, adonde?

No jornal do Gurguilho.

Amostra!

Pá, ai o Dimas, exclamou Firmino.

Buenos não conteve a revolta: tás marcado Dimas!

Pá e o Rui Coelho. Virou outra vez.

Tás marcado Rui Coelho. há-des querer ir à sopa dos probres e num poderes, disse Buenos em tom ameaçador.

Pá lende-me agora o livro do Gonzaga que eu já num vejo nada à minha frente.

Firmino começou a leitura: 

"Desde que me lembro que vivo na Póvoa, uma vila de pescadores e virada para o mar, onde o sol passa o Inverno".

Da-se! Parece que foi o Agonia que escreveu esse livro, indignou-se Buenos. Continua Firmino.

"Na Póvoa havia um autarca que vindo do nada e com uma mão à frente e outra atrás fez fortuna em pouco tempo, tudo à custa dos empreiteiros... ..."

Da-se Firmino é pra ti esta carago, apanhou-te o malandro.

Eu não, eu sou o dos livros.

Atão és tu %, tens mesmo a pinta desse autarca. Vai Firmino continua.

"De seu nome Buenos tinha a mania que comia as mulheres todas... ..."

Ei ei pára aí, que raio é isso? Liga-me já ao Gonzaga.

Alô Gonzaga!

=^"""$$$$/)/)

Calma, calma amigo, é o Buenos teu grande amigo de carteira.

&%%%$$$)===0000

Da-se é assim que se fala com um home?

VAI"""$$$$&/)()()(

Há-des pedir um subsídio, tu há-des!

Continua Firmino.

"Sinto que o meu tempo e a minha vida estão no fim e por isso me despeço dos leitores e até à vista ou até ao meu regresso espero eu".

Num voltes mais carago, num voltes mais!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

buenos queria feedback


O Carias, o Duardo e o Nando não convenciam Buenos sobre o que os poveiros pensavam das ideias dele. Pessoal da patanisca de bacalhau, do vinho tinto, das tainadas e depois era: é o maior, está ganho, 10-0, respondiam eles.
Posto isto, Buenos resolveu ir para o terreno, auscultar pessoalmente as pessoas, ouvir os sentimentos do cidadão. 
Sentou-se na esplanada do Café da Esquina onde paravam muitos empresários, professores, doutores e engenheiros.
Sentindo que dois empresários conhecidos conversavam na mesa ao lado, Buenos aproximou a cadeira:
"Quando a gaija tirou a roupa tinha as mamas todas ferradas das pulgas e eu ei que é isto ó?" 
Ei carago estes são empresários putanheiros, pensou Buenos, logo arrastando a cadeira para próximo da mesa ao lado, onde aparentemente estariam duas professoras:
"O raio do belho anda incanzinado, outro dia até tive que fugir senão ele puxava-me a saia."
Ei carago peixeiras, pensou Buenos.
Desanimado regressou a casa tendo adormecido logo de imediato.
Às seis da manhã toca o telemóvel. Buenos olha de soslaio: "DESPROTECÇÃO CIVIL".
Que é que estes caragos querem?
Tou!
Dr. Buenos benha rápido que foi tudo pelos ares.
Adonde, adonde?
Nas estufas. Benha, benha daí.
Quando Buenos lá chegou, munido do seu capacete da Desprotecção Civl já o Outro, todo molhado, se desfazia em entrevistas para as rádios.
Anda moinante, já estás aqui franciscano do carago.
Os trabalhadores rodearam Buenos: Oh Sr. Doutor salve-nos que a gente está perdida.
Calma que vamos tratar de tudo. Já falei com a Ministra Galinha e ela disse que deve haver uns dinheirinhos que sobram.
O Dr. Buenos é o maior, pessoal. Viva o Dr. Buenos! Viva!
Ficou tudo destruído?
Não Dr. Buenos inda temos aí batata, cenoura, cebola e feijão verde.
O quê? Pera aí: alô 1, 2 chama Satiro.
Aqui Satiro Doutor.
Satiro pega no Inácio e inde ao porto de pesca apriender dois robalos, mas olha quero fresquinhos.
Tá bem Doutor.
Entretanto Buenos tratou de ligar para o seu amigo Gurguilho para fazer a reportagem fotográfica para o jornal: Anda Gurguilho, anda que isto vai dar que falar. É a vitória garantida, vai ser votos que nunca mais acaba, disse Buenos eufórico. 
Gurguilho parecia a sombra de Buenos, com o capacete da Desprotecção Civil igual que este lhe havia oferecido no aniversário.
Até que de repente gerou-se o silêncio. Buenos olhou em volta aterrado: será que vem aí outro temporal?
Duas carrinhas estacionaram, uma do canal 1 e outra do canal 3.
O Outro tratou logo de chamar as duas para a beira dele, mas Buenos impôs-se: ei, eu é que sou o candidato, eu é que falo.
Ei mas eu ainda sou o Presidente, eu tenho que prestar contas à população, respondeu o Outro.
Discussão acesa, quase a chegarem a vias de facto, até que alguém se intromete e diz: fala um para um e o outro para outro.
E lá apareceu Buenos no 1 e o Outro no 3.
Os presentes gritaram em uníssono: Vitória! Vitória! Vitória!


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

andam a gozar com a póvoa de varzim!


Todos os poveiros, principalmente os nossos amigos laranjas do nosso partido PSD, devem estar lembrados que a Póvoa de Varzim é a Capital do Desporto. E é-o por vários motivos, desde logo porque o Eng. Aires Pereira disse que era. E como ele disse que era é porque é, porque os poveiros não têm nada que duvidar do que ele diz, até porque é o candidato do nosso partido PSD. Depois, como toda a gente sabe, temos o Varzim aí a lutar pela subida, temos o Desportivo cheio de pujança com esse Presidente cheio de ideias que até vende apartamentos sem eles existirem, temos um inter-freguesias de futebol que retira muita gente da droga e do álcool, como bem diz o nosso Engenheiro, e temos essas infra-estruturas ao nível das maiores cidades europeias, como também diz o Dr. Macedo Vieira. Sim senhor, a Póvoa é a capital do Desporto.
Então pergunta o meu amigo laranja: se é a Póvoa de Varzim porquê que elegeram Guimarães como Capital Europeia do Desporto 2013?

Eu respondia mas para quê? Para ser vítima de represálias dos poderes instalados, querer sair à rua e não poder. Há nomes, há cabeças, há figurões metidos nisto, mas é gente poderosa que esmaga um pequeninho como eu, mesmo sendo laranja do nosso partido PSD.

Nós estamos atentos.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

carta aberta ao aires, por zico

Mafalda achas que mande esta carta ao Aires aberta ou fechada? Se mandar fechada ele num lê, Sr. Zico. Ora estás carregadinha de razão Mafalda.
Meus amigos, vou começar esta minha carta aberta com duas coisas, uma positiva e outra negativa:
- A positiva é que as cartas aberta não custam dinheiro;
- A negativa é que dão trabalho. 
Aurora aquelas garrafas de vinho do Varzim estão onde? Estão no sotão. No sotão? Isso é para as esconderes. O Sr. Zico disse que andavam ratos de noite e eu guardei-as. Anda lá minha sostra, trá-las prá aqui porque sinto-me só e os pés estão frios.

Que é isto carago? Isto é a sirene dos Bombeiros. Mafalda traz-me aí os minóculos para eu ver a auto-escada a sair. A auto-escada não vai sair Sr. Zico. Então vai sair o quê? Vai sair só a ambulância. Deixa-me ligar prós Bombeiros:
Está Panxito?
Aqui é o 112.
O 112 é o Panxito?
Exactamente.
Panxito onde está a auto-escada?
Que auto-escada home?
A que eu vos dei.
Está guardada.
Guardada aonde ó?
Tá em casa do comandante.
Em casa do comandante a fazer o quê ó?
Ele disse que ia passear com a mulher aos Domingos e Feriados.
Sacanas do carago! Aurora traz a miniatura aqui prá minha beira para me reconfortar.
Esta auto-escada, meus amigos, foi eu e o Aires quem a compramos para os nossos bombeiros, naquela célebre campanha de recolha de fundos que deu que falar. Eu e ele estamos orgulhosos, eu vou ser presidente dos Unidos ao Varzim e ele da Câmara. Deu frutos ou num deu frutos?
Caro Aires Pereira, é a si quer me dirijo, meu amigo de infância e de longa data: quer-me comprar umas garrafas de vinho do Varzim. Eu no pude ir ao almoço do PSD, mas soube que beberam vinho do Varzim e que até faltaram garrafas e o pessoal ficou com sede. Quando for assim telefone-me que eu mando aí uma ambulância com umas poucas. Gosta de branco ou tinto?
Eu sei que o meu amigo é amigo do amigo e safa o amigo quando ele precisa do amigo. Oh Sr. Zico assim ninguém vai perceber essa carta. Cala-te! Deixa-me pensar que estou com a vista turva.
Cá atrasado um rapaz nosso amigo, amigo de nós, disse-me que o Sr. lhe safou uma multa. Diria o povo: se safou uma devia safar todas. Não pode ser. O povo tem que se convencer que as coisas não funcionam assim. Uns são mais amigos do que outros, não podemos ser todos amigos da mesma maneira.
Caro Aires Pereira! Como é que vai o trânsito na Póvoa de Varzim? Estas coisas devem merecer séria reflexão porque o trânsito é de todos, não é só de alguns e vai daí, o Dr. Macedo Vieira construiu aquele Parque Subterrâneo na Avenida Mousinho para os carros não ficarem à superfície, como ele disse naquela cerimónia em que eu também estive.
O tinto do Varzim é melhor do que o branco. Foi um rapaz amigo ali de Freixo de Espada à Cinta, o Teófilo, quem mo engarrafou por duas coroas, mas eu ainda ganhei algum e agora bebo o que sobrou.
Tem ali uns rapazes, Aires Pereira, que até me disseram que eram seus amigos. Eu disse: num pode ser pá que o Aires Pereira é mais velho, mas eles piscaram-me o olho, mas devia ser um cisco qualquer que lhes entrou. Bebei vinho do Varzim pá!
Essa rapaziada abusa, Aires Pereira, e abusa da Polícia Municipal que dizem também tem ciscos nos olhos, mas quando querem ter ciscos nos olhos, porque quando não querem não têm ciscos.
Está a ver a Travessa da Senra, ali no enfiamento da Avenida Mousinho. Pois é, eu até nem queria falar nisto com receio de represálias. É que depois um tipo quer sair à noite com a esposa e não pode com medo de levar um arraial de porrada.
A placa à entrada é clara, mas o veículo da ENVOLVENTE está lá sempre. 



Vamos lá resolver este imbróglio, Aires Pereira, é que as eleições estão à porta e eu quero ganhá-las.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

lance armstrong confessou doping!



Lá está, amigos poveiros laranjas do nosso partido PSD, se ele confessou isso tem que ter consequências para ele e para os outros que ficaram prejudicados. Por exemplo, se Manuel Zeferino foi julgado por utilização de doping vê-se agora que não era ele, mas sim o Armstrong. Então eu pergunto: se era o Armstrong porquê que levaram o Zeferino a julgamento? Só pode ser perseguição ao nosso partido PSD. E este raciocínio também se aplica ao Eng. Aires Pereira: andaram aí com a história, até fizeram notícia de primeira página, de que o homem também estava envolvido no doping e que até tinha faltado a um controle numa prova de amadores. Tudo para o prejudicar pessoal e politicamente. Vê-se agora que afinal era o Armstrong que andava a faltar aos controles e depois punha as culpas para o Aires. Como é que a CNN ou o New York Times podem dar notícias da Póvoa? Não podem, estão comprados.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

unta-lhe as mãos, carias!

Quando o Outro lembrou a Buenos que tinha que apresentar ao eleitorado o seu programa de candidatura, este nem hesitou na resposta: num é preciso! O Outro encolheu os ombros e seguiu caminho. É que Buenos já estava calejado nestas andanças e, sempre seguindo os ditames do mestre de Gondomar, o que era preciso era untar as mãos aos tipos certos, aqueles que se intitulavam ferrenhos nas suas convicções, mas que Buenos sabia que oscilavam ao primeiro abanão. Munido do necessário e eficiente unguento, fornecido pelo Banco Central Europeu e acompanhado do sempre leal Carias, Buenos pôs-se na estrada.
Onde vamos Inginheiro?

Num me chames Inginheiro, chama-me doutor.

Num estou habituado.

Vamos fazer uma visitinha  ao Daniel Bastardo.

TOC! TOC!

Queim é?

É o doutor Buenos, gritou o Carias de pulmões cheios e pleno de orgulho.

Já vou. Oh Doutor Buenos, bem disposto?

Então Bastardo, estás poreirinho?

Vai-se andando. E então?

Bastardo queria que te candidatasses a esta nova Junta pelo meu partido.

Oh Dr. Buenos, sabe como é a gente vai ficando velha, perde o interesse, a fama dos políticos já num é boa e acho que é tempo de dar o lugar aos mais novos.

UNTA-LHE AS MÃOS CARIAS!

Obrigado Dr. Buenos, vou comprar um fato novo.

Compra dois, o outro fica póano!

Carias Vamos embora visitar outro.

Quem Dr. Buenos? 

Chamaste-me Doutor, é assim mesmo. Vamos visitar o Quim Roscas.

TOC! TOC!

Queim é?

É o Dr. Buenos, disse logo o Carias.

Roscas estou aqui para te convidar a fazer parte da minha comissão de honra.

Pois é Dr. Buenos, eu sou um intelectual de esquerda, compro livros, sou contra a pena de morte, quase que fui um militar de Abril e já disse sim à candidata Ervilha.

UNTA-LHE AS MÃOS CARIAS!

Obrigado Dr. Buenos, vou comprar um boné novo que o outro já está cheio de sarro.

Compra dois, um póverão e outro póinberno.

Vamos embora Carias visitar o Carlos Peras.

TOC! TOC!

Queim é?

É o Dr. Buenos, disse o Carias enquanto fazia caretas virado para a porta.

Peras quero que sejas tu o meu candidato à nova Junta em frente ao Mar.

Dr. Buenos fico muito honrado, mas tenho um compromisso com o partido em que me candidatei e com a população que confiou em mim, para além de que sou um homem de palavra e gosto de cumprir com quem me apoiou.

UNTA-LHE AS MÃOS CARIAS!

Obrigadinho Dr. Buenos, vou já comprar um frasco de brilhantina.

Compra dois, num vá o preço subir por causa da gasolina.

Vamos embora Carias!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

o new york times nunca andou de avião pá!

Sinto que há por aí um boicote à candidatura do Eng. Aires Preira. Antes de ser candidato todos diziam: é um gajo porreiro, tem o perfil certo, é um vencedor, é um homem do norte, é um homem do futebol, é um homem do ciclismo, é um homem da cultura, é um homem de esquerda, é um homem da paz, é um democrata. O que por aí diziam os bajuladores, todos  a quererem tacho, todos a querer tirar proveitos pessoais, todos na expectativa do convite para isto ou para aquilo. Desde de que anunciou a candidatura: é porque é um falso, é porque só se dá com empreiteiros, é porque está rico, é porque anda na mama, é porque está colado ao poder como uma lapa. E isto são os epítetos mais simpáticos, porque outros muito piores se ouve por essas esquinas. Ele de vez em quando ainda vai dar uma volta a pé pela Junqueira, para auscultar a população e aí todos o cumprimentam: como está Sr. Engenheiro! Força Sr. Engenheiro! É preciso tê-los no sítio Sr. Engenheiro! Mal o homem vira as costas: lá vai o xupista! Lá vai o condenado! Lá vai o enganador! É demais a má educação dos poveiros, amigos laranjas do nosso partido PSD.

A nível internacional, sim porque a candidatura de Aires pereira tem um cariz internacionalista, as coisas não estão melhores. Eu sei que é preciso dinheiro para obter certas coisas, certas vantagens, certos elogios, e não ponho aqui os nomes com receio de represálias da parte do poder instalado, dos interesses economicistas, dos interesses do grande capitalismo.

Veja esta notícia sobre o New York Times, amigo laranja:

Porto na lista de destinos a visitar do “New York Times”

 O jornal “New York Times” publicou a sua lista dos 46 locais a visitar em 2013 e colocou o Porto em número 28, destacando as possibilidades de provar Vinho do Porto "a preços de vinho de mesa".

Eu sei que vou ser crucificado pela imprensa portuguesa por escrever isto: estes gajos do New York Times nunca andaram de avião, pá, nunca saíram da terra deles, não conhecem o mundo. Eles se vissem a nossa Póvoa eles também a recomendavam: O Festival do Emigrante, os ranchos no Passeio Alegre, o porco assado no São Pedro, regado a cerveja, vinho e porrada, os bolivianos a tocar no verão, as seis bandeiras azuis, enfim, ficava aqui o dia todo a elucidar estes tipos sobre o que é bom no mundo. Ide trabalhar pá!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

onde fica o fundão pá?

Realmente amigos laranjas do nosso partido PSD tudo nos corre mal, cá na Póvoa de Varzim, a cidade que já foi capital do desporto, capital da cultura, capital do turismo de qualidade, capital do ciclismo, sei lá, ficava aqui todo o dia a enumerar as capitais que a Póvoa já foi. E nós temos as condições ideais para receber tudo, mas mesmo tudo, o que de melhor pode existir. No entanto, e digo-o com convicção, alguém nos bastidores anda a boicotar a nossa cidade. Eu  sei quem é, mas não posso dizer com receio de represálias. É que o poder é perigoso e quando um tipo mexe com interesses instalados a coisa torna-se complicada e os riscos de confronto físico aumentam.
Repare bem nesta notícia, amigo poveiro laranja do nosso partido PSD:
"Multinacional francesa vai investir no Fundão
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, anunciou que a multinacional francesa Altran, de tecnologias de informação e consultoria em engenharia, vai realizar um investimento no interior de Portugal que "dará emprego a cerca de 120 quadros qualificados".
Então nós na Póvoa com tantos terrenos para receber investidores, com um Parque Industrial prontinho e cheio de lugares que quase parece o túnel da Avenida Mousinho, então nós com a mão de obra qualificada que cá temos, fruto do trabalho laborioso do Dr. Macedo Vieira nesse campo, que investiu milhões para tornar o poveiro mundialmente conhecido pelas suas aptidões técnicas, não fomos contemplados com este investimento?
Eu sei que o investimento nas qualificações profissionais não dá votos, porque não se vê. É como o saneamento, ou como o Parque subterrâneo da Avenida: como não se vêm não dão votos e quem os merecia fica a perder.
Paulo Portas "cuspistes no prato que comestes". Traíste quem te apoiou, quem te ajudou a subir na vida, quem te deu livros quando não tinha dinheiro para os comprares, quem te tirou da sopa dos pobres, Paulo Portas.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

a cnn anda a dormir

Tinha como perfeita a situação política, económica e social na Póvoa de Varzim, amigos poveiros laranjas do nosso partido PSD. Tão perfeita que até nem dei conta que este nosso blog, este blog laranja de todos nós, já não era actualizado há mais de uma semana, para tristeza de muitos e desilusão dos restantes. Alguém me perguntou outro dia e eu respondi: para quê? Está tudo bem na Póvoa de Varzim.

Macedo Vieira cumpriu o seu calendário de obras e foi embora, surgindo agora com a novidade de que a Póvoa está em crescimento. Boas notícias para nós laranjas, penso eu.

Aires Pereira teve o convívio com os seus, os velhotes, na Santa Casa tendo-se até apresentado com uns óculos graduados de forma a aproximar-se em idade dos seus pares. Ora vejam:

Daniel Bernardo é de novo candidato, aproveitando uma brecha na lei, brecha essa criada pelo nosso partido PSD de propósito para o Bernardo.

O Maçães de Aver-o-mar deu o dito por não dito, correspondendo assim aos apelos do nosso partido PSD e disse não à candidata do Sócrates, a Elvira.

A obra do Garrett, essa grande iniciativa de Aires Pereira que estava na gaveta desde o tempo do Manuel Vaz e era dada como perdida para os ratos e as aranhas, está a decorrer em pleno e prevê-se a sua inauguração para o dia da tomada de posse do Aires.

Tudo corria às mil maravilhas até aparecer esta notícia da CNN:
As festas lisboetas de Santo António estão no "top" da CNN Travel para 2013, uma iniciativa do canal de viagens norte-americano chamada "52 semanas, 52 coisas para fazer em 2013".
Eu só gostava de saber quem foi o gajo da CNN que escreveu esse artigo porque digo-vos amigos laranjas: ia lá falar com ele. Perguntar-lhe se ele alguma vez saiu da terra dele, os States, e veio a Portugal para estar a falar do que não sabe.
Então o nosso São Pedro não é muito melhor do que o Santo António de Lisboa? Temos uma rave a céu aberto, temos cerveja, vinho e bebidas brancas à discrição, temos porco e sardinha assada, temos menores emborrachados, temos pancadaria e, acima de tudo, amigos poveiros laranjas, acima de tudo temos um parque subterrâneo que pode ser visitado durante o dia e meter lá o carro à noite e participar na festa à vontade.
Anda ver para querer, pá! Sai da tua terra, anda de avião, vê o mundo!