segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

o new york times nunca andou de avião pá!

Sinto que há por aí um boicote à candidatura do Eng. Aires Preira. Antes de ser candidato todos diziam: é um gajo porreiro, tem o perfil certo, é um vencedor, é um homem do norte, é um homem do futebol, é um homem do ciclismo, é um homem da cultura, é um homem de esquerda, é um homem da paz, é um democrata. O que por aí diziam os bajuladores, todos  a quererem tacho, todos a querer tirar proveitos pessoais, todos na expectativa do convite para isto ou para aquilo. Desde de que anunciou a candidatura: é porque é um falso, é porque só se dá com empreiteiros, é porque está rico, é porque anda na mama, é porque está colado ao poder como uma lapa. E isto são os epítetos mais simpáticos, porque outros muito piores se ouve por essas esquinas. Ele de vez em quando ainda vai dar uma volta a pé pela Junqueira, para auscultar a população e aí todos o cumprimentam: como está Sr. Engenheiro! Força Sr. Engenheiro! É preciso tê-los no sítio Sr. Engenheiro! Mal o homem vira as costas: lá vai o xupista! Lá vai o condenado! Lá vai o enganador! É demais a má educação dos poveiros, amigos laranjas do nosso partido PSD.

A nível internacional, sim porque a candidatura de Aires pereira tem um cariz internacionalista, as coisas não estão melhores. Eu sei que é preciso dinheiro para obter certas coisas, certas vantagens, certos elogios, e não ponho aqui os nomes com receio de represálias da parte do poder instalado, dos interesses economicistas, dos interesses do grande capitalismo.

Veja esta notícia sobre o New York Times, amigo laranja:

Porto na lista de destinos a visitar do “New York Times”

 O jornal “New York Times” publicou a sua lista dos 46 locais a visitar em 2013 e colocou o Porto em número 28, destacando as possibilidades de provar Vinho do Porto "a preços de vinho de mesa".

Eu sei que vou ser crucificado pela imprensa portuguesa por escrever isto: estes gajos do New York Times nunca andaram de avião, pá, nunca saíram da terra deles, não conhecem o mundo. Eles se vissem a nossa Póvoa eles também a recomendavam: O Festival do Emigrante, os ranchos no Passeio Alegre, o porco assado no São Pedro, regado a cerveja, vinho e porrada, os bolivianos a tocar no verão, as seis bandeiras azuis, enfim, ficava aqui o dia todo a elucidar estes tipos sobre o que é bom no mundo. Ide trabalhar pá!

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