quarta-feira, 14 de julho de 2010

fugas ao fisco



Tenho encontrado o Zequinha Advogado na esplanada do Ala-Arriba Mar no fim do almoço. Feliz coincidência. Um dia destes a propósito de uma história que me contaram perguntei-lhe: Zequinha, tu que és Advogado, diz-me quem fica com os impostos que um tipo paga, tipo IMT e IMI?

O Zequinha Advogado pensou durante muito tempo e voltou a pensar. Pegou no telemóvel e ligou para alguém que do outro lado o esclareceu. Cerca de 10 minutos depois veio a resposta:
Tens que falar com um Advogado.
A história conta-se em meia dúzia de linhas: um deputado da CDU numa determinada Assembleia adquiriu a Zé Laia um terreno para construção de uma moradia. Zé Laia, que representa a entidade que recebe as receitas provenientes do IMT e do IMI, impostos cobrados sobre a transacção de imóveis, recomenda ao dito cujo escriturarem o valor do terreno por um preço bastante inferior ao efectivamente transaccionado, ou seja, o valor que constou na escritura é muito inferior ao verdadeiramente pago, fugindo ambos a impostos que o Fisco iria cobrar.

Num país a sério uma atitude destas deveria levar à perda de mandato do Zé Laia e à expulsão de deputado do referido comunista. Mas Portugal é um país a brincar.

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