segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

3 pontos para o dr. rodgério viana


1- O Plano Anti-corrupção que a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim foi forçada a adoptar é uma afronta ao bom nome do Dr. Macedo Vieira e de todos aqueles que com ele colaboram. Um autarca que vai fazer 20 anos de exercício autárquico tem provas dadas nesse capítulo, pois se assim não fosse já estaria a responder criminalmente por todos os ilícitos praticados. A não ser que... ...


2- Pessoalmente acho bem que estes planos sejam adoptados. Fica-se a saber, sem margem para qualquer dúvida, que os nossos autarcas são pessoas de bem e que em toda a sua vida política sempre colocaram o interesse público acima dos seus interesses pessoais. O que me deixa mais entristecido é que os planos existam para funcionar para o futuro. E então o passado? Vamos colocar uma esponja em toda a quantidade de ilegalidades que grassaram ao longo destes 36 anos de democracia? Não me conformo. É por estas e por outras que... ...


3- "A Inspecção da Administração do Território recomenda que o autarca Macedo Vieira, da Póvoa de Varzim, seja condenado a devolver metade do salário que auferiu até Outubro de 2003, por ter recebido outras remunerações."

Com franqueza custa-me a aceitar este tipo de comportamento do Dr. Macedo Vieira, um autarca com provas dadas e ainda com muitas para dar, se o permitissem. Num período em que todos os portugueses passam dificuldades, é importante apurar o que levou o país a entrar neste declínio económico de tal forma que se fala correntemente em recessão, o que significa que toda a produtividade está em drástica redução, o que afecta as empresas, o emprego e o desenvolvimento do país. Não seria mais fácil ao Dr. Macedo Vieira devolver de imediato o dinheiro dando assim uma imagem de honestidade política e pessoal, ficando com a consciência tranquila de não ter lesado os cofres do Estado e, dessa forma, os muitos milhões de portugueses que, nesta altura, fazem contas à vida sobre como obter rendimentos do trabalho?

5 comentários:

Anonymous disse...

Pois é, devem investigar o passado mas devem fazê-lo desde o 25 de Abril até hoje, porque antes de Macedo e de Aires houveram outros marmanjos que também se aviaram à grande e que se saiba não foram só os do poder a mamar, também os da oposição e até alguns funcionários municipais enriqueceram de forma muito estranha, porque será que não falam também desses?...

Anonymous disse...

Caro camarada simpatizante laranja. Não é houveram que se diz, é houve. E lembre-se, foi graças aos que estiveram no poder antes do Dr. Macedo e Eng.º Aires, que HOUVE dinheiro em caixa para as obras que se construíram durante estes últimos 20 anos. É bom não esquecer :)

Anonymous disse...

Caro anónomo Sr. Houve ou Houveram, como quizer, (claro que pode ser houveram, só na sua cabeça miudinha é que não pode!), mas esse seu argumento dos recursos deixados pelos outros não os transforma em heróis da praça, por corrupto é corrupto em qualquer parte do mundo tenham deixado ou não dinheiro para que estes mostrassem serviço, eu acho até que para além de corruptos eles foram incompetentes uma vez que não investiram os recursos de que dispunham, se calhar andavam demasiado distraidos com as negociatas de então e com as autorizações das aberrantes construções de que ainda hoja a Póvoa padece!..., deve-lhe doer algo, deve!!!!...

Anonymous disse...

Para que a cabecinha miudinha do Sr. houve/houveram:

Pretérito perfeito do Verbo Haver:

Eu – houve Tu – houveste
ele/ela – houve
nós – houvemos
vós – houvestes
eles/elas – houveram

Logo, no plural do pretérito perfeito do verbo haver escreve-se HOUVERAM e não houve como refere a cabecinha miudinha, se calhar é melhor regressar à escola primária!...

Anonymous disse...

Ninguém está incólume e concordo que a porcaria já vem desde 1974. A democracia foi abandonada a partir desse mesmo dia e, até hoje, nada está a ser feito para remediar isso, pelo que estes Planos Anti-corrupção não passam de pó de arroz. Vai continuar a cheirar mal por todo o lado enquanto não houver vontade efectiva de combater esse flagelo e punir quem prevaricou.