Os poveiros são conhecidos por saber receber bem e eu, o Zeca, não fujo à média de idades: também sei receber, e bem, melhor até que os outros. De forma que estou aqui abismado, para não dizer esperançado, por ver que o Nelo subiu na vida a uma grande velocidade que agora até faz corridas de surf ski. Se cá nevasse fazia-se cá ski, lembro-me logo dessa canção do Carlos Paião e que Rui Nova interpretou no Festival da Canção a merecer o primeiro prémio, mas aquilo estava tudo comprado e o rapaz veio para casa a chorar, mas trouxe mais brilhantina para o pai. Só espero é que o Nelo tendo abraçado esta nova faceta na sua carreira ponha de lado as francesinhas que tão bem colocaram o nome da Póvoa nas relíquias do património hostórico-gastronómico do país e que Luís Diamantino magistralmente soube aproveitar quando lançou a rota da francesinha em que todos se perdiam na praia de nudismo da Estela. Bem feito que não fossem mirones. Este Nelo Summer Challenge, até me ia perdendo no caminho com o nome, trouxe muitos nadadores à Póvoa de Varzim. A cidade lotou com tanto estrangeiro, os hoteis estiveram cheios e os restaurantes não tinham mãos a medir. Os gajos comem muito, dizia o Paulino do restaurante com o mesmo nome e assim foi: a economia poveira está pujante com este tipo de inciativas e para o ano cá te espero Nelo, porque tu és um filho da casa como se costuma dizer e fica bem, fica com Deus.
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