Quando acordei de manhã imaginei o meu Varzim entre os grandes do futebol nacional: Oliveirense hoje, Vilanovense no próximo fim de semana, Sanjoanense no seguinte, Tirsense depois, Boavista mais tarde, enfim os grandes clubes do passado. Depois caí na realidade: quase todos desapareceram ou estão em vias de extinção. Depois veio novamente uma enorme alegria: com esta safra de chineses no clube vamos ter investidores desse país e salvar o nosso Varzim. Mas depois fiquei triste novamente: os chineses não dão nada a ninguém. Serei doente bipolar? O que me safou foi o dia de sol que ontem esteve. Fui passear de manhã e acabei em Laúndos no Paulino. Cheguei a casa e nem me apeteceu comer. Fui directo para o estádio. Varzim ! Varzim! Varzim! Vai chover hoje, disse eu para um criatura de guarda chuva aberto. É pró sol seu burro! Disse ele. Vai trabalhar malandro! Respondi. Não levo desaforo para casa. Mas o raio do homem tinha razão. O sol parecia de primavera, de tão quente. E foi esse o motivo, quanto a mim, da fraca exibição do Varzim que até começou bem com Lopes de Castro a entrar no estádio acompanhado dos jogadores chineses e a fazer olhinhos para o público. É um artista. E mais não digo para não ter problemas.
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