Há 20 anos Ribeirão era uma rua com um café e um restaurante. Depois compraram um campo de batatas e fizeram um estádio de futebol. Em 2012 vêm à Póvoa de Varzim jogar de igual para igual sem qualquer respeito pelo nosso Varzim, isto depois do Rio Ave cortar relações institucionais. Tens que te impor Lopes de Castro, tens que puxar dos galardões, tens que trazer à tona todo o historial do clube poveiro, tens, como se diz na gíria, de arrumar a casa, se bem que foi este o termo quando em 2004 assumiste a Presidência, Sr. Presidente, como te chama o outro que te odeia. Tu sabes quem é Lopinhos.
Para o jogo com o Ribeirão o Varzim alinhou com Guedes na baliza, Vieirinha, Dany, Sepúlveda e Rui Ribeiro na defesa, Zacarias, Leonardo e Duarte no meio campo e Fábio, Lisandro e Hélder na frente atacante.
E este Ribeirão entrou com tudo de forma a medrontar o Varzim que só tímidamente se aproximou da baliza adversária. De forma que o resultado ao intervalo espelhava na perfeição a inércia do Varzim que partiu para a segunda parte a saber que repartia a liderança com o Ribeira Brava. Força Varzim, gritei no início da segunda parte. Os morcões dos adeptos ainda olharam para mim em tom crítico, como quem: cala-te carago!
E os jogadores parece que ouviram, tanto que a segunda parte foi completamente diferente. O Varzim apontou dois golos e podia ter dado 6, não fosse o dia sim do guarda-redes do Ribeirão. Com esta vitória o Varzim continua isolado no primeiro lugar.
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