Já é tido como a grande surpresa do ano 2010. Muitos já o temem, outros respeitam-no e para os restantes Zé dos Guarda Chuvas é uma "pedrada no charco", uma "lufada de ar fresco" ou até "um pontapé na mediocridade." Nascido e criado na freguesia de Perdiz Zé dos Guarda Chuvas cedo se notabilizou pelo seu voluntarismo e pela forma malcriada de se dirigir às pessoas. Não obstante, conseguiu obter a licenciatura em Ciências da Natureza Humana na Câmara Municipal da Póvoa do Varzim, onde foi leccionado por mestres como Zé Laia, Desaires Eleitorais e Al Fonso, o Árabe. À frente da Associação De Empresários da Póvoa do Varzim Zé dos Guarda Chuvas tem-se notabilizado pela forma aguerrida com que tem gerido os destinos da associação centenária.
Zé pá, que significado teve a mudança de nome de Associação de Comerciantes para Associação de Empresários?
Quando chegámos à Direcção era só preservativos espalhados por todo o lado, uns cheios de água e outros por estrear, de forma que a primeira medida que tomámos foi arrumar a casa.
Já ouvi esta frase em qualquer lado. Enfim! E o que sentiste perante essa mudança Zé?
O resultado imediato foi a média de adesão de novos associados ao ritmo de 20 por mês. Tudo pequenos empresários que andavam por aí perdidos e desnorteados.
20 por mês? Então quer dizer que a Associação já tem 240 novos associados?
Num temos tantos porque eu vetei muitos nomes. Temos que dar uma imagem de prestígio e num podemos ter cá o Chapéuzinho, o Gato Preto ou o Zé Trafulha. Quer-se dizer iam pensar que isto era uma balda.
Então tem havido receptividade por parte dos empresários?
Nestes últimos meses estamos a fazer uma reinserção social dos empresários porque muitos meteram-se na droga e no álcool e isso prejudicou muito a imagem do tecido empresarial. E então disponibilizámos um conjunto de serviços como a formação profissional, o apoio jurídico para além do apoio na área do estabelecimento.
Mas esses serviços já não existiam antes?
Não. A formação profissional é nova. Foi ideia minha.
Que projectos e acções tens para dinamizar a curto prazo?
Em termos de acções saliento a carácter estruturante que elas se revestem.
Estruturante?
É, estruturante. Foi o Zé Laia que me disse para eu dizer.
Estruturante porquê?
Estamos a projectar formação profissional para empresários porque a maioria deles foi para empresário sem saber ler nem escrever. Já temos 40 inscritos mas num me lembro do nome deles, mas isso demonstra que os empresários necessitam de formação dos seus recursos humanos a começar por eles próprios, que também são humanos.
E o Parque Industrial de Laúndos?
Que é que tem?
Não foi lançada pelo teu antecessor a primeira pedra?
E quem foi o meu antecessor?
Tu é que sabes.
A revitalização do Parque Industrial faz parte dos nossos objectivos. Para isso já lançámos a segunda pedra porque só estava lançada a primeira e daí eu ser considerado uma pedrada no charco. Por fim a cobertura da Rua da Junqueira que é uma ambição dos empresários mais carecas porque se queixam que lhes cai chuva na moleira.
Como vês a questão das SCUT'S Zé?
Se vierem a ser instaladas portagens estão a roubar o nosso bolso, o meu e o teu e o daquele ali. É que as empresas que já estão meio falidas ainda mais falidas ficam.
Mas tu disseste que tinhas cerca de 20 novos associados?
Eu disse isso?
Disseste.
Foi porque alguém me disse para dizer. Algumas das nossas associadas que têm uma frota de transporte de cerca de 200 mil euros podem fechar as portas.
Quem?
Agora num me lembro. Depois digo-te. Dá-me o teu email que eu tenho aqui umas gaijas pra te mandar. Eh eh eh!
E tens travado uma luta acesa contra as portagens?
Tenho. Num me viste na televisão? Efectivamente já reuni cerca de 10 vezes com o Sr. Ministro que sempre me recebeu com champanhe e morangos, e disse-lhe: cuidado pá! Vê lá com quem te metes home!
E o que pensas dos trajectos e dos preçários?
Num tenho dúvidas que foram feitos à medida de clientelas políticas e partidárias.
Políticas e partidárias não é a mesma coisa?
Políticas é uma coisa e partidárias é outra. E fico-me por aqui pra num ter problemas.
E é este homem franco, honesto e directo no seu discurso que está à frente da associação centenária poveira, considerando muitos que Fernando Barbosa era um aprendiz de ladrão à beira dele.
Zé pá, que significado teve a mudança de nome de Associação de Comerciantes para Associação de Empresários?
Quando chegámos à Direcção era só preservativos espalhados por todo o lado, uns cheios de água e outros por estrear, de forma que a primeira medida que tomámos foi arrumar a casa.
Já ouvi esta frase em qualquer lado. Enfim! E o que sentiste perante essa mudança Zé?
O resultado imediato foi a média de adesão de novos associados ao ritmo de 20 por mês. Tudo pequenos empresários que andavam por aí perdidos e desnorteados.
20 por mês? Então quer dizer que a Associação já tem 240 novos associados?
Num temos tantos porque eu vetei muitos nomes. Temos que dar uma imagem de prestígio e num podemos ter cá o Chapéuzinho, o Gato Preto ou o Zé Trafulha. Quer-se dizer iam pensar que isto era uma balda.
Então tem havido receptividade por parte dos empresários?
Nestes últimos meses estamos a fazer uma reinserção social dos empresários porque muitos meteram-se na droga e no álcool e isso prejudicou muito a imagem do tecido empresarial. E então disponibilizámos um conjunto de serviços como a formação profissional, o apoio jurídico para além do apoio na área do estabelecimento.
Mas esses serviços já não existiam antes?
Não. A formação profissional é nova. Foi ideia minha.
Que projectos e acções tens para dinamizar a curto prazo?
Em termos de acções saliento a carácter estruturante que elas se revestem.
Estruturante?
É, estruturante. Foi o Zé Laia que me disse para eu dizer.
Estruturante porquê?
Estamos a projectar formação profissional para empresários porque a maioria deles foi para empresário sem saber ler nem escrever. Já temos 40 inscritos mas num me lembro do nome deles, mas isso demonstra que os empresários necessitam de formação dos seus recursos humanos a começar por eles próprios, que também são humanos.
E o Parque Industrial de Laúndos?
Que é que tem?
Não foi lançada pelo teu antecessor a primeira pedra?
E quem foi o meu antecessor?
Tu é que sabes.
A revitalização do Parque Industrial faz parte dos nossos objectivos. Para isso já lançámos a segunda pedra porque só estava lançada a primeira e daí eu ser considerado uma pedrada no charco. Por fim a cobertura da Rua da Junqueira que é uma ambição dos empresários mais carecas porque se queixam que lhes cai chuva na moleira.
Como vês a questão das SCUT'S Zé?
Se vierem a ser instaladas portagens estão a roubar o nosso bolso, o meu e o teu e o daquele ali. É que as empresas que já estão meio falidas ainda mais falidas ficam.
Mas tu disseste que tinhas cerca de 20 novos associados?
Eu disse isso?
Disseste.
Foi porque alguém me disse para dizer. Algumas das nossas associadas que têm uma frota de transporte de cerca de 200 mil euros podem fechar as portas.
Quem?
Agora num me lembro. Depois digo-te. Dá-me o teu email que eu tenho aqui umas gaijas pra te mandar. Eh eh eh!
E tens travado uma luta acesa contra as portagens?
Tenho. Num me viste na televisão? Efectivamente já reuni cerca de 10 vezes com o Sr. Ministro que sempre me recebeu com champanhe e morangos, e disse-lhe: cuidado pá! Vê lá com quem te metes home!
E o que pensas dos trajectos e dos preçários?
Num tenho dúvidas que foram feitos à medida de clientelas políticas e partidárias.
Políticas e partidárias não é a mesma coisa?
Políticas é uma coisa e partidárias é outra. E fico-me por aqui pra num ter problemas.
E é este homem franco, honesto e directo no seu discurso que está à frente da associação centenária poveira, considerando muitos que Fernando Barbosa era um aprendiz de ladrão à beira dele.
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