Passei o fim de semana todo a chorar, amigos poveiros do nosso partido PSD. E é fácil adivinhar porquê. O nosso Congresso estava a decorrer em todas as televisões, repito, em todas as televisões. Só aquela côr laranja deixa-me emocionado, atarantado, galvanizado. Então quando o Passos Coelho se dirigiu a mim, como representante de todos os militantes e simpatizantes laranjas, tive que ir buscar um lenço de papel. Quase que me esquecia de ir ver o Varzim, mas como dava na televisão nada se perdia. É assim o nosso partido PSD, um partido do povo e que trabalha para o povo, o povo que sofre, o povo que trabalha, o povo que não trabalha. De certa forma é um partido de esquerda, daquela esquerda democrática que tantos frutos tem dado no nosso país que é Portugal. Já o Dr. Macedo Vieira é de esquerda, do MDP-CDS e o Eng. Aires Pereira também se dá bem com o PCP. É por isso que eu às vezes grito sozinho em casa:
ASSIM SE VÊ A FORÇA DO PC!
ASSIM SE VÊ A FORÇA DO PC!
ASSIM SE VÊ A FORÇA DO PC!
Que categoria! E o Varzim correspondeu, ou seja, o adversário de tão fraquinho é que não correspondeu, ou seja, o treinador queria meter o autocarro à frente da baliza, o problema é que não tinha crédito de autocarros, porque nunca falou com o Daniel Bernardo, o homem dos créditos para os velhinhos. Deu para o torto. Aos 30 minutos, depois de muita insistência, o Varzim inaugurou o marcador, sem apelo nem agravo. Quanto mais cedo eu falava, mais depressa o Varzim marcava. E na segunda parte foi um festival de golos com Padrão, o reforço que veio de Penafiel, a apontar os cinco golos da partida, sendo o único jogador do Varzim a conseguir esse feito, igualando desta forma Messi e Cristiano Ronaldo e colocando um Varzim como sendo um caso sério do futebol mundial.
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