1- Num país a sério a partir do momento em que um autarca em funções anunciasse a sua candidatura à presidência do município, de imediato deveria suspender as funções que exerce. Não é justo para os restantes que o referido misture até à exaustão as funções de autarca e o trabalho de candidato, que use os trabalhadores do município em prol da sua candidatura e que se apresente em cerimónias e eventos públicos num clima algo promíscuo. A última situação prendeu-se com o Cortejo de Usos e Costumes que decorreu este Domingo à tarde, em que no palanque reservado aos políticos Aires Pereira, acompanhado da sua Dona Modete do PSD, passou o tempo todo esticado até ao limite para que os transeuntes o pudessem identificar. Achei muito divertido.
2- Mas já que a lei é permissiva e perniciosa e os portugueses têm que conviver com estas iniquidades, certo é também que é urgente que Aires Pereira se livre da presença de Macedo Vieira, o qual não desgruda do lugar que ocupa no município. Durante o cortejo foi notório que era Macedo Vieira quem captava as atenções dos figurantes, quem recebia palmas e quem se curvava para os respectivos cumprimentos da praxe. Aires Pereira nada. É estranho, porque ele andou pelas freguesias a expor a sua imagem, o que me leva a concluir uma de duas coisas: ou a imagem de Aires Pereira não caiu no agrado dos poveiros, ou a mensagem não está a passar.
1 comentário:
Mas, se o homem vai desistir da candidatura, qual é o problema em exercer as funções de vice-presidente da Câmara? Se tem dúvidas da desistência de Aires Pereira, porque não consulta os seus informadores na Câmara Municipal?
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