O estupor da rapariga só tinha maldade naquela cabeça. Puxava a língua das colegas com os dedos e cuspia-lhes na boca que elas até se engasgavam. À última até lhe rasgou a bata com uma tesoura que trazia no bolso. A mãe foi lá e fez um barulhão mas não valeu de nada. Teve que mandar fazer uma bata nova. As moças choravam, gritavam e não valia de nada. A tipa ainda fazia pior. E ria-se de marota. Algumas chegavam a casa cheias de pisaduras nas nádegas dos chutos que ela lhes dava, qual bola de trapos. E quem a visse não dava nada por aquele fedelho. Está-lhe no sangue. Quando punha a língua de fora parecia uma cobra cuspideira, o estupor!
1 comentário:
TRAVA ABÍLIO QUE ISTO VAI A DESCER
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