Fui um dos Oficiais do 25 de Abril de 1974, não dormindo de 24
para 25 e de 25 para 26, foram quarenta e oito horas sem parar,
estive no aeroporto de Pedras Rubras, na madrugada de 25 e no
dia 26 estive na DGS do Porto (Ex-Pide), e nesse dia, o povo
gritava “fascistas”, abaixo os” tachistas”, e eu acabei em
ombros, sendo que lá dentro o pessoal da Ex-Pide só altas horas
se entregou, quando o povo já se tinha desmobilizado.
Não posso esquecer o termo “tachistas”, pois os tachos não
acabaram, todos procuram um, quer nas Empresas Privadas,
Públicas, Parcerias e tantas que tais.
Isto porque bastaria que todos os que trabalham evitassem
desperdiçar 20 minutos do seu dia de trabalho, e o Produto
Interno Bruto (PIB) aumentaria em Portugal 3,5%.
Este sou eu e o meu passado histórico de glória, de entrega à causa pública, de defesa dos mais desprotegidos, de empenho por este país.
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