Há que impor respeito no Varzim: quem quiser ser sócio do clube tem que ser militante do PSD. Estou farto de dizer isto. É como nos Bombeiros: ai quero ser bombeiro. Queres ser Bombeiro vai-te inscrever no PSD. Tem que ser assim, tem que haver respeito, tem que haver obediência. Não é nada, não é nada e amanhã temos um Presidente da Assembleia Geral que é do PS, temos um Presidente do Conselho Fiscal que é do CDS. Não pode ser. Depois na decisão das grandes questões os tipos minam isto tudo, anda tudo desencontrado, anda tudo à batatada. O Sr. Dr Macedo Vieira não devia permitir uma coisa destas. Se em 2013 ganhar outro partido fazemos como o Daniel Bernardo: toca a mudar tudo para o partido vencedor e assim sucessivamente, digo eu.
Vem isto a propósito da recepção ao Camacha que eu nem sei de que terra é. Deve ser o clube do Camacho, o criatura. Mas enfim, o importante era ver que táctica o Dito iria utilizar. E ele surpreendeu mais uma vez os varzinistas do PSD.
Apresentou um onze que só foi conhecido à hora do jogo, o sacana.
Na baliza esteve Rodrigues, o quarteto defensivo com Marques, Guedes, Nuno Oliveira e Sarmento, o meio campo com Zé Maria, Dani e Miguel e o trio atacante com Márcio, Zezinho e Vicente. Onze jogadores portugueses, 7 dos quais da cantera varzinista e que estão debaixo de olho do empresário do CR7 que tem vindo às compras ao clube. Vem ao barato o sacanório. Andas nos saldos pá!
Com uma primeira parte pastosa, foi aos 22 minutos que o estádio teve motivos para vibrar quando Vicente surgiu isolado em frente ao guardião do Camacha, Valdir, e atirou para as nuvens reclamando com o relvado, tal como o CR7. Outro, foi logo o que eu pensei.
Aos 28 minutos, desmarcado por Dani, Zezinho contornou o guarda-redes e atirou confortavelmente para o fundo das redes. Estava inaugurado o marcador. Ao intervalo o Varzim já podia estar a ganhar por 4-0 que ninguém ficaria escandalizado, nem eu.
Depois desta primeira parte não tenho qualquer dúvida: o Varzim tem melhor equipa do que o Villarreal B de Espanha e isso é muito importante porque dá confiança aos jogadores e aos adeptos.
Aos 30 minutos notou-se um ambiente de desolação entre os bombeiros voluntários do psd em número de 4 mil que assisitiam ao jogo: o Ribeira Brava inaugurava o marcador e deixava tudo na mesma. Chuta, gritei eu em desespero, mas não valia de nada.
E aos 34, depois de uma chuva torrencial, o árbitro marca livre perigoso contra o Varzim. Fechei os olhos à espera. Felizmente bateu na barreira.
Até final o Camacho pressionou, mas o Varzim defendeu bem a vantagem tangencial. Eu é que tratei de me pôr ao fresco antes que começasse a esgaçar outra vez. Foi mais um Domingo de bola.
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