carta ao nariz

Caro Dr. Nariz! Dirijo-me a si na minha qualidade de sócio e ex-dirigente do Varzinho. Foi sem surpresa que li o seu artigo no Comércio da Póvoa do Varzim. Continua a assobiar para o lado quando eu já conheço as suas melodias que são uma cópia das canções do poeta manquinho. Faz da sua prática uma teoria que é a das empresas que a sua direcção criou, como a melanina, a efedrina e a creatina, todas instaladas em paraísos fiscais. Porquê que estou a relembrar-lhe isto? Porque para além do assobio não percebi nada do seu artigo. É preciso lata! Caro senhor que é você Nariz! Foram efectuados depósitos sempre em dinheiro numa conta particular, só que eu não sei de quem é essa conta. Não é sua pois não Nariz? Eu vi logo. Você assobia para o lado. Para mim mesmo que você explique eu não percebo. É que eu tenho os talões de depósito que provam tudo. Em termos de valores podemos falar de mil ou de um milhão porque eu não percebo nada do que está nos talões. Resta-me como sócio pedir-lhe a si, Nariz, que me faculte os extractos da referida conta, para ver se sobra algum para contratar o Futre e o chinês dos charters e das comissões. Vamos servir o Varzinho com elevação e responsabilidade. Conto consigo Nariz! Assina: O Farto