Grupo de associados que acompanhou a equipa a Mirandela. Não venham para cá dizer que estavam mais de 2000.
Quando o João me telefonou para saber se eu ia a Mirandela ver o Varzim eu respondi que estava com uma lesão nas virilhas. Espero que ninguém lhe vá dizer que eu foi um dos que andou a subir ao pau nas festas da Senhora da Conceição, senão ainda vai dizer ao outro que está a milhares de quilómetros e eu perco a moral para criticar. Mirandela é longe e eu acho que nem o Artur Antunes foi ver o jogo, ele que não troca o Varzim pelo dia das mães, como se o Varzim fosse a mãe dele. Quem seria o pai? Para aí o Lopes de Castro, às tantas. Esta crónica baseia-se então no que ouvi dizer, porque o "ouvi dizer" hoje em dia tem muita relevância. Quem te contou isso? Ouvi dizer, ouve-se por aí muitas vezes.
Em Mirandela, ouvi dizer, o Varzim alinhou com Elias na baliza, Dario, Ricardo, Jorge e Zacarias no quarteto defensivo, Rogério, Dudu e Kanu no meio campo, Jorge, Carlitos e Benjamim no ataque. Não é por acaso que o Varzim tem o melhor ataque e a melhor defesa do campeonato. Os outros são fracos que até dá pena.
Depois de uma toada morna em que o Varzim tentou adormecer o adversário, com êxito diga-se de passagem, eis que aos 20 minutos, após jogada estudada, Kanu centrou para dentro da área onde surgiu Benjamim a cabecear para o primeiro e único golo do encontro. Na segunda parte o Mirandela tentou por todos os meios desfeitear o guarda-redes poveiro, mas sem sucesso tendo o resultado espelhado o que se passou dentro das quatro linhas. Eu é que não vi nada e portanto tudo o que está aqui foi porque ouvi dizer.
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