D. Fufa, esposa de um conhecido e abastado empresário local, era uma mulher sempre disponível para a solidariedade. Os valores que lhe eram incutidos pelo padre da Paróquia, que frequentava diariamente, eram concretizados junto dos mais necessitados. D. Fufa, porém, era também a melhor e mais implacável conselheira do marido, no que à questão dos Recursos Humanos dizia respeito.
Oh filha estou com um problema com uma funcionária que está grávida e quer licença de parto.
Oh mor manda-a para o desemprego. É simples. Respondia D. Fufa com o tom de voz autoritário.
D. Fufa presidia também a uma instituição de solidariedade social, a qual era aproveitada pelo marido para, de uma forma desinteressada, entregar donativos em dinheiro que eram retribuídos com recibos em valor muito superior, aproveitando dessa forma para pagar menos impostos ou deles fugir.
Mas D. Fufa praticava o bem. Distribuía todo o tipo de ajuda, menos dinheiro, claro, pelos mais necessitados por quem ela nutria imenso carinho, porque eram necessitados e, coitados, precisavam da solidariedade dos mais abastados, como ela.
Um qualquer dia compareceu na IPSS a que presidia a tal funcionária da empresa do marido que fora enviada para o desemprego, apenas porque estava grávida. Já com o bebé no colo necessitava de bens alimentares e roupa, dado que o infortúnio e a terrível crise económica haviam proporcionado ao marido a mesma sorte.
À noite enquanto o marido vestia as ceroulas D. Fufa exclamou:
Sabes mor, esteve lá aquela funcionária que tu despediste por causa da gravidez. Ai meu Deus, tive muita peninha dela.
Oh filha estou com um problema com uma funcionária que está grávida e quer licença de parto.
Oh mor manda-a para o desemprego. É simples. Respondia D. Fufa com o tom de voz autoritário.
D. Fufa presidia também a uma instituição de solidariedade social, a qual era aproveitada pelo marido para, de uma forma desinteressada, entregar donativos em dinheiro que eram retribuídos com recibos em valor muito superior, aproveitando dessa forma para pagar menos impostos ou deles fugir.
Mas D. Fufa praticava o bem. Distribuía todo o tipo de ajuda, menos dinheiro, claro, pelos mais necessitados por quem ela nutria imenso carinho, porque eram necessitados e, coitados, precisavam da solidariedade dos mais abastados, como ela.
Um qualquer dia compareceu na IPSS a que presidia a tal funcionária da empresa do marido que fora enviada para o desemprego, apenas porque estava grávida. Já com o bebé no colo necessitava de bens alimentares e roupa, dado que o infortúnio e a terrível crise económica haviam proporcionado ao marido a mesma sorte.
À noite enquanto o marido vestia as ceroulas D. Fufa exclamou:
Sabes mor, esteve lá aquela funcionária que tu despediste por causa da gravidez. Ai meu Deus, tive muita peninha dela.
5 comentários:
De certeza que esta D. Fufa é loira, deve ser a loira do presépio de Belém, ou se não for esta será outra das que por aí andam a fazer de 1ª 2ª ou 3ª Damas e que se apresentam como umas santinhas, disponiveis para a ajuda social e para mostrar que por detrás de um "grande homem" está sempre uma 2grande mulher"!...
As D. Fufas são todas loiras.
quase que adivinho quem é a D.Fufa...será dificil...ou tenho que tirar um curso nas novas oportunidades para saber?...
A D. Fufa não existe. Claro que há quem enfie o barrete.
não... a Fufa existe e há mais que uma ...andam é disfarçadas na rua ... na próxima reparem melhor...e nem todas são loiras...e esta heim...!!!
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