Em todos os níveis do poder (central/regional e local) há corrupção. O poder local/autarquias são as entidades mais corruptas -ao contrário do que muitos pensam -, aprovar em curto prazo um licenciamento, transformar reserva agrícola em áreas de construção, usar informação privilegiada (abertura de ruas, vias/rápidas ou auto/estradas) para benefício directo próprio, criação de “testas de ferro” ou para amigos a troco de benesses, negócios directos ou indirectos com construtores “íntimos” para em troca receber apartamentos/dinheiro vivo, facilitar a abertura de espaços comerciais sem respectivas licenças, favorecer “amigos” nos concursos de pessoal em detrimento de concorrentes mais competentes, introdução da cunha na retirada de coimas de todo o tipo, derrapagens orçamentais propositadas em obras municipais e centrais com intuito de distribuição de dividendos entre as partes, dificultar/atrasar licenciamentos e ou autorização dos mesmos no sentido de colocarem as pessoas nas suas “mãos”, colocar os “seus” nas direcções das empresas municipais assim como determinados trabalhadores, contactar consultadorias e gabinetes jurídicos proveitosos, relacionamentos privilegiados com membros do governo para acelerarem ou desacelerarem aprovações de projectos.
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