Desde que me mudei para Guimarães, por afazeres amorosos, já são duas as vezes em que me desloco à minha linda cidade da Póvoa do Varzim para assistir a eventos que não se realizam. Aconteceu com as inaugurações de S. Pedro, em que não houve nenhuma, e na semana passada com os concertos do Passeio Alegre em que vim no dia errado. Ate me apeteceu chorar. Fazer 42 quilómetros em vão é de arreliar qualquer um. Onde anda o Zé Laia? As obras na cidade que não existem? O pulsar da economia. Valha-me nossa senhora que um amigo me indicou o Festival do Emigrante, organização do rancho do Cidral com o apoio da nossa Câmara liderada por esse ícone dos ditadores fascistas, Zé Laia, a ter lugar no próximo Sábado à noite, dia 7 de Agosto, no Largo do Passeio Alegre.
É com ansiedade que vejo a aproximação do dia em que o maestro Fernando Pereira, secundado pelo violinista Tiago Pereira que por acaso é seu filho, apresentará uma série de espectáculos sob o signo da saudade de ser português, poveiro e parolo. De facto, involuntariamente, o Festival é uma forma musical de chamar parolo aos emigrantes que nos visitam e esse é motivo mais do que suficiente para que todos os poveiros assistam em directo aos maus tratos a que aqueles estarão sujeitos. Coitado de quem é emigrante!
É com ansiedade que vejo a aproximação do dia em que o maestro Fernando Pereira, secundado pelo violinista Tiago Pereira que por acaso é seu filho, apresentará uma série de espectáculos sob o signo da saudade de ser português, poveiro e parolo. De facto, involuntariamente, o Festival é uma forma musical de chamar parolo aos emigrantes que nos visitam e esse é motivo mais do que suficiente para que todos os poveiros assistam em directo aos maus tratos a que aqueles estarão sujeitos. Coitado de quem é emigrante!
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