buenos odeia o 69

Buenos andava desolado. Há mais de uma semana que não era convidado para uma inauguração, uma festa, um evento, uma solidariedade. Nos jornais era só fotografias da Ervilha: Ervilha visita isto, Ervilha visita aquilo. Raios parta tanta Ervilha, pensou. Mirava com alguma mágoa os bolos-rei e os pães de ló para distribuir pelos funcionários.

TOC TOC!

Queim é?

Dr. Buenos está lá fora o Carias a perguntar a que horas é que entrega os doces.

Manda-os entrar e vamos começar.

Ao contrário dos anos anteriores em que cada funcionário levava  um bolo-rei e um pão de ló, 2012 ficaria marcado pela entrega de apenas um, à escolha.

Ei Inginheiro, tudo fixe?

Num me chames de inginheiro, olha que eu sou doutor. Queres bolo-rei ou pão de ló? Perguntou ao Carias.

Atão num é as duas coisas?

Isso era no ano passado.

Pode ser bolo-rei.

Atão pega lá.

Ai, este bolo-rei só tem calonga.

Num é boa a calonga?

Podia ó menos ter casca de laranja.

Num tem laranja, mas tem limão.

E donde está o limão?

Tá dentro, é o brinde.
O brinde?! E atão onde está a fava?
Pega tenho aqui uma. Outro.

Quando terminou Buenos estava extenuado.

Sentou-se no cadeirão que era do Outro e começou a cismar com a Ervilha: arroz com ervilhas, ervilhas estufadas, frango com ervilhas. De repente surge uma Ervilha gigante com as mamas a sair pela camisa. Buenos ainda se endireitou na cadeira para melhor apreciar. O problema foi quando a Ervilha começou a deitar leite verde pelas mamas e Buenos sentiu-se a afogar:

Socorro! Socorro!

A secretária entrou no gabinete esbaforida: que foi Dr. Buenos?

Foi um pesadelo que tive, mas já passou.

Olhou para o telemóvel e nem uma chamada. Filhos da puxa que ninguém me liga.

De repente o som do triim triim.

Buenos olhou e viu que era o Lau Lau. Que quererá este Lau Lau? Às tantas quer-me vender as calças cor de rosa, mando-o já pócarago.

Fala Lau Lau!

Oh meu é pa-te conbidar para o aniversário do clube, tás a ver?

Ai é, entusiasmou-se Buenos, já a pensar em aparecer nas fotografias do jornal do seu grande amigo e compadre Gurguilho. E qandé isso?

Oh meu, é no próximo Sábado, já sabes, tenho uma prenda em ouro para te oferecer meu, porque tu ajudaste muito o clube, tás a ver meu.

Iá, iá meu, respondeu Buenos já a entrar na mesma linguagem  do Lau Lau. Obrigada mano, tamos aí pró que for preciso.

Ok meu lá tespero.

De imediato Buenos liga para o Gurguilho. Gurguilho amiguilho, aparece no aniversário do clube para fazeres a reportage e tirar-me umas felestrias.

Ok chefe, lá estarei.

No dia Buenos surge com o seu melhor fato. Tratava todos por doutor: oh Dr. Pedro, oh Dr. Paulo, oh Dr. Miguel, oh Dr. João. Gurguilho sempre atrás a tirar as fotografias. Vão ser as melhores fotografias do ano, disse ele para Buenos. Quantos associados ponho na notícia? Buenos nem pensou: põe 2 000. Ei meu 2 000 não, num temos assim tantos meu. Gurguilho põe aí 4 dezenas. Dezenas?!! Indignou-se Buenos. Tá mau isto.

Na hora de cortar o bolo, Lau Lau chama todos e discursa:

Na presença do Dr. Buenos, meu grande amigo e compadre vamos comemorar o aniversário, sendo que a primeira fatia, dourada, vai para o meu grande amigo Dr. Buenos. De repente ouviu-se: peço a todos uma grande salva de palmas. Era o poeta manquinho que vinha acostumado do Festival do Emigrante.

Lau Lau saca da faca, aponta ao bolo e parte a fatia da melhor zona, aquele que tinha os números do aniversário: 69.

 

Ei, ei, disse Buenos, essa fatia num é pra mim.

Oh meu, pega lá, come, labei as mãos, tá limpo o bolo.

Fica tu cu69.

Buenos zangado voltou para o seu gabinete, da janela do qual passou o resto do dia a desejar bom ânus a todas as moças jeitosas que passavam na rua.

Para as que olhavam indignadas Buenos emendava: Bom ânus de 2013!

o pedro faria é irmão do lopes de castro

Em 27 de Abril de 2011 sobre o Varzim li o seguinte, dito por Lopes de Castro:

 

A nova Direcção terá de injectar dinheiro pessoal no Varzim?

Não necessariamente. Podem subscrever um empréstimo bancário, algo que esta direcção fez, mais de que uma vez, e pagou. Não têm que ser empréstimos pessoais, isso será um último recurso. E estou à vontade para falar nisso porque vou sair com muito dinheiro meu posto no clube. Quando entrei no Varzim foi dramático. Ou metia a fortuna que disponibilizei ou nem sequer tínhamos iniciado a época desportiva. Um dia, espero que o Varzim tenha condições para regularizar essa dívida.

Ler mais aqui.

 

Em 24 de Dezembro de 2012 leio isto, dito por Pedro Faria:

 

Para Pedro Faria, o clube “está acima de qualquer de qualquer diretor” confessando que devido à grande instabilidade financeira do clube “já tive que meter dinheiro do meu bolso”. Aqui.

 

 

Moral da história: a primeira medida que estes tipos tomam quando vão para presidentes do clube é tornarem-se credores do mesmo, em quantias desconhecidas de todos.

Vá lá que o outro anda na solidariedade. Continua assim que vais bem.

carta aberta ao lopes de castro, por zico

Oh Mafalda onde é que estão as garrafas de vinho do Varzim? Tinha aqui umas dez. Ai senhor Zico eu num sei de nada criatura. Num sabes. Atão quem é que mas anda a beber?

Bem meus amigos isto serviu como intróito a esta minha carta aberta ao meu amigo Lopes de Castro e tenho a dizer duas coisas, uma positiva e outra negativa.

A primeira que é a positiva foi o ataque cerrado e indecente ao meu amigo Lopes de Castro.

A segunda e negativa é a carta aberta ao meu amigo Lopes de Castro.

Aurora traz mais vinho que me está a faltar as forças pra escrever isto.

Como estava a dizer meus amigos varzinistas, fui eu quem encheu as garrafas de vinho do Varzim, o branco foi o meu amigo Ventoínha quem mo vendeu barato e eu fiz um desconto pró Varzim e ficámos todos a ganhar, principalmente quem o bebeu. E o tinto, ora quem foi que me vendeu o tinto? Oh Mafalda quem foi que me vendeu o tinto? Foi o Aires. O Aires? Estás bêbada tu. Antão eras tu quem me andava a beber o vinho.

Amigos varzinistas: à mulher de César não basta parecer séria, tem que ser séria, ou é ao contrário? Olha tanto faz, tudo o que vem à rede é bacalhau, como dizia o outro dos Sabores Poveiros. Sabe-la toda tu pá.

Eu no pude estar presente porque a visícula pregou-me uma finta. O Cabrita diz que é fígado, mas eu devia ter manchas na pele, mas eu estou é vermelho, corado, como dizia a minha tia Gertrudes.

Uma nota positiva: a união dos varzinistas em torno do Lopes de Castro, esta eu no estava à espera. A nossa massa associativa não tem massa, basta ir aos jogos e ver, tirando gente ilustre como o Dr. Cascão e o Eng. Felizberto, o resto é só tesos. NO TEMPO DAS VACAS GORDAS eu levava os meus funcionários a  grandes janataradas e ainda levava troco para casa e entregava à minha mulher. Agora cada um come em casa que o papel está caro.

Uma nota positiva para o Sr. Artur Antunes que ofereceu o vinho ao Varzim e ninguém agradeceu, foi toca a beber, houve até associados que roubaram garrafas e agora tem-nas em casa expostas na vitirna como troféus, os caras de carago.

RCM, meu amigo do coração, o Varzim tem que ir às bruxas, que las hay las hay, como dizem os espanhois da península ibérica, de onde eu sou, mais a sul, da freguesia de Carrispana. Como dizia, RCM que fizestes às rolhas das garrafas pá? Sacana do carago.

Nota negativa para os borracholas que beberam o vinho do Varzim e não agradeceram ao Sr. Artur Antunes, meu primo, que tanto se esforçou para o Varzim ter vinho para estes jantares, mas a maioria nem era sócio, como aquele gordo do Desportivo que agora tem uma imobiliária para vender apartamentos que não existem. Vais preso, ai vais vais!

O meu amigo, Dr. Macedo Vieira, que Deus o tenha em paz, quando ia às escolas e estou aqui para testemunhar dizia para as crianças: "Há três instituições na Póvoa: O Desportivo, os Bombeiros e... ...". A canalha ficava toda calada, aí eu aparecia e gritava com os pulmões cheios de ar: o Artur Antunes pá. E a canalha ria a bom rir. Sou assim, um prato, é por isso que eu vendo papel, para lavrar pratos.

Mais uma vez digo a quem de direito, deliberem, redijam, escrevam, juntem-se e ajudem o Varzim, pois agora ouvi dizer que vai pagar a dívida em 180 prestações e estive a fazer as contas. Nunca mais caba de pagar. FORÇA VARZIM!

 

Por ZICO.

mensagem de natal cavaco silva

É o acontecimento do ano. Eheheh! Bernardo a vereador!

dr. macedo vieira foi o grande vencedor!

 

 

É verdade amigos laranjas do nosso partido PSD. O nosso ex-primeiro venceu o concurso público para a administração do Hospital de Famalicão. Um homem que foi sempre contra os "jobs for the boys"  do PS demonstrou aqui até à saciedade o que é a transparência na causa pública. De recordar que ele já está reformado, mas ao contrário de outros que, por ganância, preferem anda à boa vida em vez de pôr o país a andar para a frente, ele prescindiu do conforto do seu lar, da companhia da sua família, da camaradagem dos seus amigos, para se entregar de alma e coração àquilo que ele melhor sabe: fazer medicina, sendo que desta vez é na administração que também é bom e dá prestígio. De notar que ele venceu cerca de 30 concorrentes, todos mais novos e em idade de começar uma carreira.É fantástico! E então na prova oral foi onde se saíu melhor com aquela resposta pronta que tanto o caracterizou. E o nosso partido PSD está mais uma vez de parabéns pela visão de longo prazo que vem revelando a nível local e nacional.

concurso de ditados na póvoa do varzim

 

 

 

onde estão as rabanadas pá?

 

Como é que aqueles pés sujos apareceram aqui? Boicote!

dr. macedo vieira abandona a câmara municipal

Deixando o caminho livre para aquele que pretende ser o seu sucessor. Veja a reacção dos funcionários e doentes do Hospital de Famalicão, após uma visita para se ambientar aos corredores do edifício:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

aires temos que fazer uma corrida de pais natal e tal

 

 

Espectáculo amigos laranjas!

 

Isto foi uma ideia que me surgiu, amigos poveiros laranjas do nosso partido PSD. Temos que falar com o nosso candidato Aires para ele organizar uma corrida de pais natal, misturado com umas gajas que pedíamos ao Twins Praia, só para dar um colorido à coisa e, quiçá, haver algum trambolhão. Era de rir. Fechamos a Avenida dos Banhos, fechamos a Avenida Mousinho, a rua da Junqueira, o Passeio Alegre, fechamos a Póvoa toda, só para eles verem quem manda. Convidávamos a Aurora Cunha e a Rosa Mota, a Ágata e e a Maya, o Prof. Karamba e o Prof. Mamadu, púnhamos música gravada e fazíamos um concurso de karaoke. Vendiamos legumes de Aguçadoura e rabanadas da Beneficiente, cozíamos pescada e fritávamos raia. Trazíamos vinho da pipa e vendíamos a copo. E acima de tudo mostrávamos que quem manda na Póvoa é o nosso partido PSD, o partido das reformas, o partido da regeneração, o partido do trabalho para os nossos militantes e simpatizantes. Está ganho!

está aí a paz!

É o momento alto do ano do nosso partido PSD aqui na Póvoa de Varzim. E digo-lhe uma coisa amigo laranja de todas as nacionalidades, perdão de todos os concelhos: venham à Póvoa ver como se comemora a paz. É o nosso partido PSD no seu melhor, porque conseguimos enganar os mais incautos com a história da paz e tem resultado, oh se tem.

Para mim e em minha opinião o momento em que mais choro é este:

 

16 de dezembro, às 15h00

Cerimónia Encontro pela Paz

Pavilhão Municipal, largada de pombos e espetáculo de dança com “A piece of me, the peace in me”, pela Dance Republic – Performing Arts.

Do Pavilhão Municipal à Praça do Almada, Marcha pela Paz, Cordão Humano, atuação de Ciliana Pinheira (Soprano), André Carriço (Violoncelo) e Rafael Nova (Violino), minuto de silêncio e deposição da flor branca na Taça da Paz *.

*(caso as condições atmosféricas não permitam, será realizada no Pavilhão Municipal)

 

Quando vejo todas aquelas pombinhas a voar e mais tarde ser recolhidas para irem para o campo de tiro de São Pedro de Rates para o torneio de tiro aos pombos, choro muito.

E aí vejo a luz, vejo Deus, vejo o Passos Coelho agarrado ao Relvas a chorar. É Fátima, grito para todos ouvir e toda a gente se ajoelha. É linda a paz!